Reis do Recanto (107)
E o pódio de cinco dá Ronaldo, Ronaldo, Tomás, Ronaldo e Rosa: quatro poesias e uma só prosa, solitária, mas honrosa, nesta madrugada sabadosa. Bilac, dos poetas o craque, de dentro de seu costumeiro fraque iria aprovar.
E por falar neste celebrado vate, lembra-me, tempus fugit, que contei um caso seu, para muitos com foro de pura verdade, para outros não mais que geniosidade. Pois é, Bilac, o príncipe dos poetas era contudo desorganizado com suas finanças. O que devia a seu alfaiate, um tal Augusto da Paz, não estava no mapa.
E ele ainda ousou encomendar um terno, pois queria fulgir na festa cívica do lançamento de um hino de sua autoria naquela república brasílica que apenas nascia. Augusto recusava-se a fazer uma fatiota de graça. Mas, ao cabo, se convenceu quando Bilac, algo inusitado lhe prometeu: colocaria seu nome numa de suas arrebatadoras composições. Trato feito, e o hino saiu no jeito:
Salve lindo pendão da esperança
salve símbolo Augusto da Paz...
EU TE AMO ASSIM!
RONALDO BALBACCH
Poesias > Amor 05/08/15 975
SE UM DIA EU TE ENCONTRAR!
RONALDO BALBACCH
Poesias > Amor 01/08/15 800
Adeus!
Tomás Santos
Poesias > Transcendentais 04/08/15 710
EU QUERO SABER!
RONALDO BALBACCH
Poesias > Amor 02/08/15 603
Upa Lê Lê
Rosa Pena
Crônicas 03/08/15 465