Hiroshima e Nagasaki

A imprensa evoca hoje o triste episódio do lançamento da primeira bomba atômica, em Hiroshima, Japão. Cento e tantos mil mortos de uma primeira vezada. Mais umas dezenas de milhares morreriam na seqüência da catástrofe, humanamente provocada, orquestrada e executada.

E uns tantos outros foram ficando com as seqüelas, que não se apagam. Os atomizados, contaminados. O número de sobreviventes, agora que se completam setenta anos da barbárie vai caindo, caindo, velozmente a cada ano que passa.

Com as bombas - houve outra em Nagasaki, 3 dias depois, o Japão se rendeu, avassalado, e a guerra acabou. Os que defendiam o atroz bombardeio argumentavam que a não utilização dum artifício tão impactante como a bomba atômica teria prolongado a guerra por tempo indeterminado, com incalculável número de morte.

E ao longo de setenta anos permaneceram os EUA como o único país a se valer da bomba atômica num conflito armado. Será que se sentem em boa companhia?

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 06/08/2015
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