Hiroshima e Nagasaki
A imprensa evoca hoje o triste episódio do lançamento da primeira bomba atômica, em Hiroshima, Japão. Cento e tantos mil mortos de uma primeira vezada. Mais umas dezenas de milhares morreriam na seqüência da catástrofe, humanamente provocada, orquestrada e executada.
E uns tantos outros foram ficando com as seqüelas, que não se apagam. Os atomizados, contaminados. O número de sobreviventes, agora que se completam setenta anos da barbárie vai caindo, caindo, velozmente a cada ano que passa.
Com as bombas - houve outra em Nagasaki, 3 dias depois, o Japão se rendeu, avassalado, e a guerra acabou. Os que defendiam o atroz bombardeio argumentavam que a não utilização dum artifício tão impactante como a bomba atômica teria prolongado a guerra por tempo indeterminado, com incalculável número de morte.
E ao longo de setenta anos permaneceram os EUA como o único país a se valer da bomba atômica num conflito armado. Será que se sentem em boa companhia?