QUESTIONAMENTOS
A vida, personagem principal do nosso enredo, às vezes, é bastante irônica. Parece ter prazer em rir dos nossos sonhos, amores e caprichos.
Por que temos a beleza e a energia da juventude, mas falta-nos experiência? E por que a maturidade normalmente chega quando o viço já se foi? Por que não podemos ter os dois ao mesmo tempo?
Por que, às vezes, apenas gostamos da pessoa certinha, de boa índole, no entanto, o nosso coração se rasga por quem não nos merece, por quem nos faz sofrer? E que dizer então da situação do Alberto, que ama a Bia, que é apaixonada pelo Carlos, que se derrete pela Daniela, que não gosta de ninguém? Por que tantos desencontros amorosos?
Por que, às vezes, somos testemunhas involuntárias das bobagens alheias? Por que temos que assistir de camarote aos entes queridos, metendo os pés pelas mãos, e nada ou quase nada podemos fazer? Por que o sentimento de impotência é tão avassalador?
Por que, às vezes, temos que engolir sapos, secar lágrimas furtivas, fingir que não ouvimos ou vemos algo?
Por que tantas perguntas sem respostas?