"O DISSE ME DISSE" Crônica de: Flávio Cavalcante

O DISSE ME DISSE

Crônica de:

Flávio Cavalcante

É indescritível a classificação do ser humano que se alimenta deste mal. É a pior mania que o homem pode carregar. O que gera através do disse me disse e o resultado que isso traz é de uma destruição no sentido lógico da palavra, estupendo.

A mente do ser humano é um mundo desconhecido e tenebroso às vezes. Pessoas que não escrevem na cara quem são. Sendo assim, da forma como elas conseguem camuflar suas personalidades ninguém passa a conhecer de fato a outrem. Basta um mal entendido numa determinada conversa para um simples disse me disse virar um gigantesco problema, chegando muitas vezes até gerar violência.

A personalidade e o caráter descem pelo ralo e mostra o homem com uma tendência tão malévola e estampa na cara toda face limpa e real do indivíduo que o pratica. Naturalmente são pessoas que estão acima de qualquer suspeita. O principal veneno atirado nesse tipo é a mentira. Essas pessoas ouvem uma conversa e depois criam uma história extra acusando de um determinado indivíduo ter falado gerando assim um mal-estar causando um caos na vida do cidadão.

É difícil de entender a cabeça de um indivíduo assim. O que pensam? Será que agem consciente e ainda conseguem pôr a cabeça no travesseiro e dormir com tranquilidade?

O fato é que pessoas que carregam essa personalidade indefinida, não deixam transparecer e se mostram como anjinhos com auréola e artefatos dignos de um santo. Jamais passará pela cabeça de alguém que na verdade são lobos vestidos em pele de cordeiros.

A maldade é o prazer que elas sentem quando atingem o alvo. A pior mazela é a decepção quando a máscara cai e a pior ira é quando, mesmo sabendo que os dejetos foram jogados no ventilador ainda tem o topete de se fazerem de vítimas.

Lamentavelmente isto acontece nos mais diversos setores da vida e mais dolorido quando essa maledicência está dentro dos nossos lares.

Estudiosos e escritores descrevem em seus relatos e escritas que nós somos o que pensamos e colhemos aquilo que plantamos. Vendo por este ângulo, concluo.

MORRO DE PENA DO AMANHÃ DESSA PESSOA.

Flávio Cavalcante

Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 06/08/2015
Reeditado em 06/08/2015
Código do texto: T5337282
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