NADA É SÉRIO

- Com a pena na mão começo a compreender que a coisa tem que ser apresentada de modo a interessar o leitoer, disse Conan Doyle, o criador do Sherlock.

Mas e se você, mro escrevinhador amador, estiver se lixando para com o provável leitor? Sim, hermano, e se você estiver escrevendo apenas para você mesmo, se divertindo, tirando uma onda, fazendo algo que não paga, ainda, imposto e nem, também ainda, infringe as leis (quase todas criadas para nnão funcionar de jeito nenhum)? Será um problema só seu. E, sejamos francos, um direito inalienável.

Na certa há outros pensando o mesmo que você, mas sem coragem, de externar essa opinião. E há os que fazem de um tudo para cortejar os leitores, estiram tapetes, adulam, falam apenas frases feitas e algo parecedíssimo com auto ajuda. Mas você, teimoso, só escreve o que lhe vem à mente, sem consultar nada, sem pensar no que o provável leitor quer ler, e nem ao menos se inspira em nada, apenas registra o que lhe d´qa na telha.

O danado é que esse tipo de texto sincero, debochado e meio pinel às vezes é bem recebido pelos leitores. Não é engraçado? Sei lá. Mangueira, não sei.

Tem mais, estou achando que há um tipo de leitor que adora esse tipo de texto, mas que não temcoragem de externar essa pre3dileção.

Vivemos um momento em que o espanto saiu da moda. Mas o medo de assumir certas coisas continua vivo e bulindo. E priu.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 04/08/2015
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