O QUE VISAM OS GRANDES AGLOMERADOS?

A mídia nestes últimos dias deu destaque à fusão de dois gigantes de vendas de varejo, um “nacional” e outro francês. Colocamos nacional entre aspas, pois parte dele já havia sido adquirido por outro grupo da mesma origem, e que reagiu unânimente votando contra a unificação dos dois grupos, impedindo sua concretização, deixando certamente contrariado o dirigente do grupo brasileiro, que esperava com isto ter uma participação bem maior do bilionário comércio varejista...

O interessante que teria o dinheiro público, - quatro bilhões de reais. - na milionária união, o que seria uma incoerência, pois este banco governamental é para alavancar a pequena, média e grande empresa nacional...

A globalização não é um fenômeno recente, mas acentuadamente teve começo nas últimas décadas do século passado; se deu em todos os seguimentos; indústria, comércio e instituições financeiras; esta excessiva concentração de grupos econômicos seria benéficas a nós, “pobres mortais”? Acreditamos que os grandes monopólios, dificultam a própria concorrência, que é um dos paradigmas do moderno capitalismo.

Reconhecemos que temos limitados conhecimentos, na complexa área da economia, porém, existem máximas que fazem parte de uma milenar prática: a lei da oferta e da procura e da livre concorrência...

Como seria uma sociedade extremamente globalizada em que resultasse na excessiva concentração de grupos, com total domínio em todos os setores da economia? Talvez, se oporiam a esta máxima da livre concorrência, pois os preços seriam impostos pelos que de tem o monopólio da economia...

São os desafios dos “novos tempos”, da economia moderna, que resultará na concentração de rendas de alguns “grupos” e em detrimento de muitos; caso o Estado não entre como elemento moderador, neste novo sistema econômico, cuja consequências maléficas, afetaria toda a sociedade...

Há uma interessante mensagem, no livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, de menos de uma folha, escrita a cento e cinqüenta anos atrás, num quadro de uma economia totalmente diferenciado do atual, mas nem por isto deixa de ter conteúdo para os nossos dias atuais; ela tem o título de: O Egoísmo faz parte do item 11, Capítulo XI; Amar ao próximo como a si mesmo. Pedimos a permissão dos nossos prezados leitores, para transcrevermos o primeiro tópico desta mensagem, escrita em 1.861.

“O egoísmo, essa chaga da Humanidade, deve desaparecer da Terra, cujo progresso moral retarda; ao Espiritismo está reservada a tarefa de fazê-la subir na hierarquia dos mundos. O egoísmo é, pois, o objetivo para o qual todos os verdadeiros crentes devem dirigir suas armas, suas forças e sua coragem; digo coragem porque é preciso mais coragem para vencer a si mesmo que para vencer os outros. Que cada um, pois, coloque todos os seus cuidados para combatê-lo em si, porque esse monstro devorador de todas as inteligências, esse filho do orgulho, é a fonte de todas as misérias deste mundo. É a negação da caridade e, por conseguinte, o maior obstáculo à felicidade dos homens.” * A entidade que ditou esta interessante mensagem assinou o nome de Emmanuel; isto em Paris, em 1.861...

*O negrito e o itálico é nosso.

Curitiba, 16 de julho de 2.011- Reflexões do Cotidiano - Saul

Hoje é 04 de agosto de 2015; quando se noticia a compra do HSBC pelo Bradesco...

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 04/08/2015
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