Não é questão de vingança, mas de justiça.
Nesta semana foi desencadeada mais uma fase da operação Lava-Jato que abalou o Brasil, acirrou os ânimos dos brasileiros, desde os mais descrentes com a política e a justiça, até os mais revoltados com os inimagináveis saques ocorridos na Petrobrás. Tanto que nas redes sociais explodiram os comentários, sobretudo sobre a prisão do ex-ministro Jose Dirceu. Entretanto a parcimônia não ficou ausente entre os internautas, também vigoraram pensamentos harmônicos, que visavam mais a questão da justiça do que da vingança. No meu posicionamento sobre a questão da prisão do ex-ministro ponderei a favor da justiça, aproveitando para polemizar sobre a ideologia que relaciona a criminalidade com as condições econômicas mais desfavoráveis.
Defendo que as prisões realizadas nesta e noutras fases da operação Lava-Jato, não podem ser encaradas como vingança, mas como uma questão de justiça. Porque o afastamento das pessoas que cometeram delitos, através da detenção, é necessário para promoção da conscientização dos erros e ressocialização. Para que o condenado retorne uma pessoa melhor, que pense além do umbigo e que tenha uma nova oportunidade para o convívio mais ético com a sociedade.
Além de estar derrubando a impunidade de delitos de “colarinho branco”, tão almejada pelos brasileiros, a operação Lava-Jato também presta um serviço às ciências sociais, sobretudo para algumas correntes de pesquisas marxistas que defendem que as cadeias estão superlotadas de apenas pobres, devido às condições precárias de que são oriundos. Porém, apesar da grande vulnerabilidade ao aliciamento de bandidos, a maioria esmagadora dos pobres, não comete crimes. No entanto, empresários e políticos corruptos, roubam e matam, mas através de caríssimos advogados, conseguem ficar fora dos presídios, mesmo habitando em palácios.
Portanto cai por terra a falácia de que a criminalidade está estreitamente relacionada com as condições econômicas desfavoráveis, já que os presídios estão abarrotados de pobres, embora a estatística mostre alguma relação com a pobreza. Pois não encontramos ricos nos presídios, não por que ricos não cometem crimes, mas sim por que têm recursos para pagar bons advogados. Ou seja, tanto o rico quanto o pobre estão sujeitos às fraquezas dessa vida, independentemente de sua classe social. Precisamos voltar o nosso olhar para esse aspecto, pois a educação formal não resolverá o problema da criminalidade, como soprado aos ventos. Embora reconheçamos que a educação poderá mitigar as vulnerabilidades dos mais pobres, diminuindo assim a possibilidade de cometerem delitos.
Porquanto que a justiça está acima da vingança, seja para pobres, políticos e empresários corruptos, ou qualquer pessoa que tenha cedido aos instintos mais mundanos que habitam o ser humano. Conquanto que o foco das prisões, seja de quem quer que seja, deve ser a ressocialização. Se as instituições responsáveis pelo direito e segurança, Polícia Federal, Ministério Público e Justiça continuarem promovendo a justiça, com certeza nossos presídios, não abrigarão somente pobres. E assim, quiçá, o Sistema Prisional Brasileiro alcance o status dos presídios de primeiro mundo.
Defendo que as prisões realizadas nesta e noutras fases da operação Lava-Jato, não podem ser encaradas como vingança, mas como uma questão de justiça. Porque o afastamento das pessoas que cometeram delitos, através da detenção, é necessário para promoção da conscientização dos erros e ressocialização. Para que o condenado retorne uma pessoa melhor, que pense além do umbigo e que tenha uma nova oportunidade para o convívio mais ético com a sociedade.
Além de estar derrubando a impunidade de delitos de “colarinho branco”, tão almejada pelos brasileiros, a operação Lava-Jato também presta um serviço às ciências sociais, sobretudo para algumas correntes de pesquisas marxistas que defendem que as cadeias estão superlotadas de apenas pobres, devido às condições precárias de que são oriundos. Porém, apesar da grande vulnerabilidade ao aliciamento de bandidos, a maioria esmagadora dos pobres, não comete crimes. No entanto, empresários e políticos corruptos, roubam e matam, mas através de caríssimos advogados, conseguem ficar fora dos presídios, mesmo habitando em palácios.
Portanto cai por terra a falácia de que a criminalidade está estreitamente relacionada com as condições econômicas desfavoráveis, já que os presídios estão abarrotados de pobres, embora a estatística mostre alguma relação com a pobreza. Pois não encontramos ricos nos presídios, não por que ricos não cometem crimes, mas sim por que têm recursos para pagar bons advogados. Ou seja, tanto o rico quanto o pobre estão sujeitos às fraquezas dessa vida, independentemente de sua classe social. Precisamos voltar o nosso olhar para esse aspecto, pois a educação formal não resolverá o problema da criminalidade, como soprado aos ventos. Embora reconheçamos que a educação poderá mitigar as vulnerabilidades dos mais pobres, diminuindo assim a possibilidade de cometerem delitos.
Porquanto que a justiça está acima da vingança, seja para pobres, políticos e empresários corruptos, ou qualquer pessoa que tenha cedido aos instintos mais mundanos que habitam o ser humano. Conquanto que o foco das prisões, seja de quem quer que seja, deve ser a ressocialização. Se as instituições responsáveis pelo direito e segurança, Polícia Federal, Ministério Público e Justiça continuarem promovendo a justiça, com certeza nossos presídios, não abrigarão somente pobres. E assim, quiçá, o Sistema Prisional Brasileiro alcance o status dos presídios de primeiro mundo.