TRÊS DE OUTUBRO DE 1.804... (Renasce o Missionário).

O tumultuado século XVIII terminara, revolução francesa eclodira com a maioria da população bradando por Liberdade, Fraternidade e Igualdade... Apesar dos inevitáveis excessos, havia prenúncios que a sofredora humanidade começaria uma nova era; com mais justiça social, em que os “privilégios” de poucos não viessem em detrimento de muitos. Outro missionário escolhido para sua missão já tinha renascido;* cuja atribuição seria deixar a uma Europa mais unida facilitando o intercâmbio, diminuindo as barreiras alfandegárias que resultaria num continente com menos divisões e discriminações, e, como resultado em longo prazo viria numa melhor condição de vida para seus habitantes; não pela “forças” das armas, mas sim pelo entendimento pacífico.

No início deste novo século, já havia fortes indício que este não conseguiria lograr êxito em sua missão, talvez o personalismo aliado ao orgulho, vaidade e outros fatores o envolveram e foram os “entraves” no comprimento da árdua missão que viera predestinado...

Três de outubro do longínquo ano de 1.804 nascia mais uma criança francesa,* um robusto menino recebido afetuosamente pelos seus pais, apesar da instabilidade política da época, era um lar bem estruturado, com genitores conscientes de seus deveres e obrigações, o menino, demonstrando uma inteligência precoce, cresce, feliz e os país com os recursos financeiros disponíveis o enviam para estudar fora da França, num país* que naquele momento era a vanguarda do setor da educação... O tempo passa retorno à pátria mãe desta vez para ficar em definitivo; se dedicando a área educacional, ele com a esposa, pois já se havia casado; em face da missão que em breve começaria, não vieram predestinados a terem filhos, mas aos do coração, em que a Educação se tornara um abençoado instrumento de seu trabalho...

Aos 50 anos, inicia efetivamente sua missão, “elo” de ligação dos dois planos, cujas dimensões se interagem sutilmente; homem íntegro nos mínimos atos; após exaustivos estudos e pesquisas, lança o seu primeiro livro, - O Livro dos Espíritos em 18 de abril de 1.857 - que prefere usar o pseudônimo de Allan Kardec, é uma obra monumental apesar de já terem se passado mais de 156 anos, as 1.018 perguntas elaboradas por ele às entidades espirituais, em que obteve respostas coerentes e objetivas; em algumas respostas obtidas, têm a sua participação para tornar mais compreensível a resposta, e deste modo não deixa qualquer tipo de dúvida aos leitores (as).

O tempo passa célere, foram 14 anos de dedicação quase que exclusivas ao estudo d´alma, é monumental o acervo deixado através de seus livros enfocando as Leis da Espiritualidade; do “invisível” as dimensões mais densa da “matéria”; quando nos momentos de dúvidas e incerteza aflorarem os nossos caminhos, temos, através de seus livros, - cinco são os mais conhecidos - o “farol” para iluminar nossos rumos em busca de nossa definitiva ascensão, “libertos” enfim de tudo que dificultavam a busca dos “tesouros” que levaremos junto de nós, o bem que espargimos, no amor, juntos daqueles que compartilharam de nossa presença...

*Imperador Napoleão Bonaparte, nascimento 15/08/1.769 Ajaccia - França Desenlace Longwood, Ilha de Santa Helena em 6/05/1.821 portanto com 51 anos. Wikipédia Vide Verso

*Hippolyte León Denizard Rivail (Allan Kardec). Nasceu em Lião França, 03/10/1.804 Desenlace Paris 31/03/1.869 com 64 anos.

* “Os seus pais, Jean - Baptiste Antoine Rivail, homem de leis, juiz, e Jeane Louise Duhamel, aos dez anos o enviam para estudar na Suissa, no Instituto de Yverdon, dirigido pelo emérito Professor - filantropo João Henrique Pestalozi.” Allan Kardec Zêus Wantuil e Francisco Thiesen, (Meticulosa Pesquisa Biobibliográfica. F.E.B.) É uma excepcional obra de pesquisa que vale a pena ler.

Os assuntos sobre este personagem não se esgotam, - Allan Kardec - através de seu trabalho, foi coordenador da Terceira Revelação, - Moisés, Jesus e esta que não foi personificada por uma pessoa, mas por uma plêiade de Entidades Espirituais, certamente, Jesus! Comandava seus auxiliares mais diretos, para o êxito de Sua Eterna Mensagem, “deturpados” através dos séculos, em que infelizmente os “interesses” pessoais ficavam acima do verdadeiro sentido de sua Excelsa Mensagem, cujo amor ao próximo deveria ter prevalecido acima de tudo, coube a Kardec o mérito desta tarefa; trazer e reafirmar paradigmas, que foram sendo “adaptadas” ao longo de nossa história; perdendo o verdadeiro teor Doutrinário da Mensagem de Jesus, que continua imperecível para aqueles que têm Fé e Crêem que Ele se faz “presente” em nossas vidas quando nos propomos a por em prática suas abençoadas palavras...

Curitiba, 01 de outubro de 2.013 - Reflexões do Cotidiano - Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 30/07/2015
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