Domingo

Domingo, dia iluminado, com vento frio e eu, aqui frente a essa folha em branco, desafiada a escrever uma crônica. Vamos arregaçar a manga e escrever sobre nosso poeta Mario Quintana ou, digamos, sua poesia "Da vez primeira que me assassinaram". Escrever sobre esse assunto é interessante, pois, a cada dia que passa, nossas vidas são provocadas com situações que nos impelem a seguir em frente. Mas vamos caminhando nessa jornada terrena com possibilidades e estímulos que nos fazem correr a cada instante em busca de nossas raízes. Nosso lado sensível muitas vezes vai ficando agressivo pela maneira como a sociedade age em busca de seu cotidiano, tanto no trânsito como no trabalho. Vamos, assim, sendo consumidos pela loucura desse mundo maluco em que vivemos. Esse mundo que o homem precisa ter e não ser, na premissa de sua batalha diária. Infelizmente, já não somos seres plausíveis como nossos pais, pois a correria diária nos deixa a mercê da loucura. Nossos valores estão mudando frente a novas gerações; o que antes era valor, hoje já não é mais assim considerado. E é nesse mundo caduco que vivemos e enfrentamos nossos medos e sonhos, é nele que nossa apatia vai deixando sequelas em nosso ser. Enfrentando esse caos de nossa sociedade vamos em frente apenas com sonhos de um futuro melhor para essas novas gerações.

VeraSalbego
Enviado por VeraSalbego em 28/07/2015
Reeditado em 26/04/2022
Código do texto: T5326737
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.