Domingo
Domingo, dia iluminado, com vento frio e eu, aqui frente a essa folha em branco, desafiada a escrever uma crônica. Vamos arregaçar a manga e escrever sobre nosso poeta Mario Quintana ou, digamos, sua poesia "Da vez primeira que me assassinaram". Escrever sobre esse assunto é interessante, pois, a cada dia que passa, nossas vidas são provocadas com situações que nos impelem a seguir em frente. Mas vamos caminhando nessa jornada terrena com possibilidades e estímulos que nos fazem correr a cada instante em busca de nossas raízes. Nosso lado sensível muitas vezes vai ficando agressivo pela maneira como a sociedade age em busca de seu cotidiano, tanto no trânsito como no trabalho. Vamos, assim, sendo consumidos pela loucura desse mundo maluco em que vivemos. Esse mundo que o homem precisa ter e não ser, na premissa de sua batalha diária. Infelizmente, já não somos seres plausíveis como nossos pais, pois a correria diária nos deixa a mercê da loucura. Nossos valores estão mudando frente a novas gerações; o que antes era valor, hoje já não é mais assim considerado. E é nesse mundo caduco que vivemos e enfrentamos nossos medos e sonhos, é nele que nossa apatia vai deixando sequelas em nosso ser. Enfrentando esse caos de nossa sociedade vamos em frente apenas com sonhos de um futuro melhor para essas novas gerações.