R E T R O C E S S O

Nada do que foi será... O tempo não para... Tudo bem, longe de mim não encarar e admitir essa realidade. Mas não me conformo com o retrocesso. Vejam, por exemplo, a MPB. Na década de 60 apareceram Chico, Caetano, Gil, Edo Lobo, Paulinho da Viola, Vandré, Fagner, Belchior, João Bosco (com Adir Blanc), Ivam Lins (com Vitor Martins), Milton (com Fernando Brant), Martinho da Vila, Paulo César Pinheiro... Apenas para citar nomes que me vêm à mente neste momento. Depois surgiram Zeca Baleiro, Chico César, Djavan e outros. E hoje quem apareceu na cena musical com o mesmo nível dos citados?

O retrocesso é geral e irrestrito. O que pinta agora é porcaria musical, há exceções mas se conta nos dedos de uma so mão.

A cena musical é medíocre demais. E a mídia ajuda a piorar, nivela por baixo, quanto mais ruim melhor para ela. Um absurdo.

Embruteceram, mediocrizaram e sdetonaram a MPB, esconderam, pasmem, os grandes nomes, destacando apenas a gambiarra musical.

Era uma vez a MPB. QWuem ainda ouve os grandes nomes faz isso em recintos fechados, a quatro paredes, a MPB de nível não toca no rádio. A mídia escrota está destruindo a nossa cultura. E priu.