Operação Lava-Jato: Uma Cortina de Fumaça?
Mesmo despercebidos, estamos vivenciando um total descontrole na economia e na política. Entretanto o foco da atenção dos cidadãos brasileiros está voltado para a Operação Lava-Jato. Que se transformou numa cortina de fumaça capaz de tornar insignificantes: a escalada do dólar e a queda da Bolsa de Valores; o aumento da dívida pública e da criminalidade; por exemplos. Ou seja, embora seu desfecho seja extremamente importante, a Operação Lava-Jato está camuflando um cenário degradante que afeta o nosso dia a dia e a perspectiva de um futuro mais ameno. Por que esta investigação está paralisando tanto o Brasil? Por conveniência?
Se observarmos os últimos acontecimentos, paralelamente às incessantes delações premiadas, sofremos: ajuste fiscal; aumentos da gasolina, energia elétrica, dólar, inflação e juros; corte nos orçamentos da saúde, educação, habitação, segurança. Enquanto tudo isso vem acontecendo, assistimos às prisões da Lava-Jato. Que governo fraco é esse que consegue impor tanto sacrifício ao povo? Que crise política é essa? Que de repente um delator atinge integrantes do TCU e do Congresso Nacional?
Nossas instituições estão sendo confrontadas, até escutas secretas foram colocadas na Polícia Federal. Tornaram secretos os empréstimos do BNDES, imputaram o prejuízo do Fundo de pensão dos Correios aos funcionários, utilizaram contas no exterior para manusear as propinas da Petrobrás, e o COAF? Agora distribuirão cargos para amenizar os parlamentares, tudo normal. Após ameaçar com o exército do MST, o ex-presidente Lula, disse que não aceitava mais ouvir falar mal, do PT e da presidente Dilma. O que quis dizer? Que poder é esse?
Que economia é essa? Que o governo não tem dinheiro para pagar o abono salarial para quem ganha até dois salários mínimos, e precisou adiar metade do compromisso para o ano que vem? O que realmente está acontecendo, enquanto assistimos ao filme de prisões da operação Lava-Jato? E qual é o filme de terror insinuado pelo Jornal Britânico? Se lá fora sabem, nós merecemos saber onde está espalhada essa areia movediça, pois se querem respeito, precisam ser transparentes.
Embora nublado, enxergamos o plano mirabolante para conter o desemprego, a proposta de redução de até trinta por cento do salário com compensação de quinze por cento pelo governo. Como será paga a prestação contraída pelo trabalhador, a conta de luz, alimentação? Provavelmente utilizarão as horas vagas para bico, não cheira a precarização do trabalho? Os funcionários sairão mais cedo do trabalho ou esticarão para segurar o emprego?
Conquanto que muita coisa está acontecendo por detrás da Operação Lava-Jato, que parece mais uma novela de suspense. Cada dia uma novidade, uma verdadeira cortina de fumaça para os desajustes políticos e econômicos que estão nos atropelando. Essa cortina de fumaça está paralisando os brasileiros, que estão boquiabertos, estupefatos com as fases da Lava-jato. E não enxergam o tabuleiro de xadrez, no qual, economistas e políticos jogam, disputam o poder entre si em busca do xeque-mate. E nós, pobres mortais, somos as peças do jogo, que manipulam a nossa revelia. Por isso precisamos acordar. Descortinar os segredos e participar ativamente desse jogo. Coordenar nossa atenção para os vários focos da nossa realidade, valorizar a nossa autonomia e mobilização, exigir de nossos representantes a prestação de contas dos seus mandatos.
Se observarmos os últimos acontecimentos, paralelamente às incessantes delações premiadas, sofremos: ajuste fiscal; aumentos da gasolina, energia elétrica, dólar, inflação e juros; corte nos orçamentos da saúde, educação, habitação, segurança. Enquanto tudo isso vem acontecendo, assistimos às prisões da Lava-Jato. Que governo fraco é esse que consegue impor tanto sacrifício ao povo? Que crise política é essa? Que de repente um delator atinge integrantes do TCU e do Congresso Nacional?
Nossas instituições estão sendo confrontadas, até escutas secretas foram colocadas na Polícia Federal. Tornaram secretos os empréstimos do BNDES, imputaram o prejuízo do Fundo de pensão dos Correios aos funcionários, utilizaram contas no exterior para manusear as propinas da Petrobrás, e o COAF? Agora distribuirão cargos para amenizar os parlamentares, tudo normal. Após ameaçar com o exército do MST, o ex-presidente Lula, disse que não aceitava mais ouvir falar mal, do PT e da presidente Dilma. O que quis dizer? Que poder é esse?
Que economia é essa? Que o governo não tem dinheiro para pagar o abono salarial para quem ganha até dois salários mínimos, e precisou adiar metade do compromisso para o ano que vem? O que realmente está acontecendo, enquanto assistimos ao filme de prisões da operação Lava-Jato? E qual é o filme de terror insinuado pelo Jornal Britânico? Se lá fora sabem, nós merecemos saber onde está espalhada essa areia movediça, pois se querem respeito, precisam ser transparentes.
Embora nublado, enxergamos o plano mirabolante para conter o desemprego, a proposta de redução de até trinta por cento do salário com compensação de quinze por cento pelo governo. Como será paga a prestação contraída pelo trabalhador, a conta de luz, alimentação? Provavelmente utilizarão as horas vagas para bico, não cheira a precarização do trabalho? Os funcionários sairão mais cedo do trabalho ou esticarão para segurar o emprego?
Conquanto que muita coisa está acontecendo por detrás da Operação Lava-Jato, que parece mais uma novela de suspense. Cada dia uma novidade, uma verdadeira cortina de fumaça para os desajustes políticos e econômicos que estão nos atropelando. Essa cortina de fumaça está paralisando os brasileiros, que estão boquiabertos, estupefatos com as fases da Lava-jato. E não enxergam o tabuleiro de xadrez, no qual, economistas e políticos jogam, disputam o poder entre si em busca do xeque-mate. E nós, pobres mortais, somos as peças do jogo, que manipulam a nossa revelia. Por isso precisamos acordar. Descortinar os segredos e participar ativamente desse jogo. Coordenar nossa atenção para os vários focos da nossa realidade, valorizar a nossa autonomia e mobilização, exigir de nossos representantes a prestação de contas dos seus mandatos.