Pra dar adeus à angústia
Quando a dor não tem limite e não tem motivo aparente, eu falo que estou com um buraco enorme no peito. E esse buraco é quente. Uma ferida aberta, dolorida e que me gela os dedos das mãos e um pouco os dos pés.
Às vezes analisamos mais de uma vez a mesma situação. E paramos no tempo. O medo de arriscar e a ansiedade pra que coisas aconteçam, geram um sofrimento. Fazem com que o buraco se instaure e cresça. Acho que algumas pessoas, talvez a maioria, gasta muita energia pensando no que não tem. E esquecem o que sabem fazer e o que já conquistaram.
Daí a pergunta: Já tentou identificar o que causa a dor? Já tentou criar o seu momento com você?
Então vai lá e produza algo que te faça sorrir. Faça algo que te faça não pensar tanto por algum momento.
A tarefa de hoje, pra você, talvez seja se olhar mais no espelho. Se conhecer. Se entender. Porque só você pode se ajudar. Você é quem se coloca no fundo do poço, então é você quem deve encontrar uma saída. Você tem que subir. Olhar pra cima. O que tem no chão já tá decorado. Então siga. Olhe adiante. Se ame. Chega de se pausar. Aperta o play da vida pra dançar, porque ela toca uma música linda pra gente.
Viva. Um dia de cada vez. Sem pressa. Sem muito ritmo. Com alguns sorrisos e poucas lágrimas.
Ana Nunes