Explicando
“O cérebro explica”... Explica?! Agora me compliquei, explica o ato, a ação e a fala, a dificuldade de esclarecer. Se não está claro está obscuro, desconhecido e ambíguo outra vez, a ação é o ato de tornar tudo claro, o ininteligível fazer conhecer; explanar, tornar conhecido, esclarecer motivo ou razão, até mesmo para um desagravo: “exijo do ato uma explicação!” Mas quê?! Dos atos da fala ou do tom empregado? Exijo e exijo pra já e pra agora e “não esquecer da preposição!” Portanto... explicar algo a alguém é tornar esse algo claro: assim me disse o Houaiss (mais ou menos) e tornar compreensível é quebrar o enigma, fazer “conhecer” sem sentido carnal, é fazer conhecer a origem, o culpado e talvez o motivo, quem sabe a razão da autora ou do autor? Explicar algo a alguém é também dar aula, ensinar ou dar instrução, dar razão de atos ou palavras, justificar-se é sempre bom pois... pra bom explicador meia explicação serve e o explicativo explicável é! Mas... se o cérebro não explica nada, comanda a explicação e a fala, não? Explicado está, só não sei se está bom.
O problema é a intenção: inexplicável!