Marietta, que baderna é essa?
É interessante saber a história das palavras. No caso de nosso querido Português, na maioria das vezes, basta voltar ao Latim, cerca de 2000 anos atrás. Algumas mudaram bastante como “cheio” que veio de “plenus”, ou como “olho” que veio de “oculum”. Assim como as roupas, palavras que são muito usadas mudam mais. Você deve estar pensando em “oculista” que, se não considerarmos o sufixo, mudou pouco. Provavelmente quando apareceram esses profissionais, mais tarde, a palavra original foi ressuscitada para designar a profissão e ficamos com as duas formas, uma mais usada, outra menos, mas para diferentes significados. Palavras latinas como “mulier” e “maritus” mudaram pouco. Tão pouco que nem preciso explicar sua forma atual. É por isso que a grande maioria das palavras se parece bastante em várias línguas da mesma origem, como Italiano, Francês, Espanhol, Português e outras, todas vindas do Latim. Poderíamos dizer que elas têm o mesmo DNA.
Em outros casos, o vocábulo não veio do latim, pelo menos não diretamente. Às vezes, existe toda uma história atrás deles, registrada por estudiosos do assunto. É o caso da palavra “baderna”. Para entendermos melhor esse caso, temos de voltar para 1849, quando uma bailarina chamada Marieta veio da Itália, onde sua profissão estava praticamente proibida por causa da ocupação pela Áustria. Aparentemente ela era muito espevitada, além de dançar muito bem, e logo ficou famosa no Rio, onde se apresentava no teatro São Pedro de Alcântara. Ela se integrou rapidamente na comunidade, além de se interessar pelos ritmos afro-brasileiros e sair às ruas para ver o requebrar das mulatas, conforme explica Katia Calsavara em seu blog. E seus fãs faziam um alvoroço, confusão e gritaria, uma verdadeira baderna, por causa dela. Na verdade, não era tanto assim, era mais uma manifestação histérica de pessoas que a admiravam. Mais tarde é que a palavra “baderna” ficou com esse significado mais forte de bagunça e confusão.
Tudo bem, só que isso tudo não explica a origem da palavra. Não até você ver o nome inteiro da bailarina: Marietta Baderna. O sobrenome dela explica tudo. Como disse, toda palavra tem uma história e a da “baderna” até que é interessante...
Em outros casos, o vocábulo não veio do latim, pelo menos não diretamente. Às vezes, existe toda uma história atrás deles, registrada por estudiosos do assunto. É o caso da palavra “baderna”. Para entendermos melhor esse caso, temos de voltar para 1849, quando uma bailarina chamada Marieta veio da Itália, onde sua profissão estava praticamente proibida por causa da ocupação pela Áustria. Aparentemente ela era muito espevitada, além de dançar muito bem, e logo ficou famosa no Rio, onde se apresentava no teatro São Pedro de Alcântara. Ela se integrou rapidamente na comunidade, além de se interessar pelos ritmos afro-brasileiros e sair às ruas para ver o requebrar das mulatas, conforme explica Katia Calsavara em seu blog. E seus fãs faziam um alvoroço, confusão e gritaria, uma verdadeira baderna, por causa dela. Na verdade, não era tanto assim, era mais uma manifestação histérica de pessoas que a admiravam. Mais tarde é que a palavra “baderna” ficou com esse significado mais forte de bagunça e confusão.
Tudo bem, só que isso tudo não explica a origem da palavra. Não até você ver o nome inteiro da bailarina: Marietta Baderna. O sobrenome dela explica tudo. Como disse, toda palavra tem uma história e a da “baderna” até que é interessante...
O texto acima não faz parte do livro abaixo
Essa vida da gente
Para adquirir este livro no Brasil
--------------------
Para adquirir este livro nos Estados
Unidos