Velhos políticos/ mundo novo!

Os políticos brasileiros, sua maioria, estão a viver o apagão das grandes idéias e ideais. Sobrevivem aos desacertos pelo enorme volume de seus atávicos erros, a maioria deles imperdoáveis porque ceifam direitos e vidas alheias às suas – as mesmas que os elegem !

Aos nossos políticos faltam: educação, hombridade, cultura e uma preparação cidadã – à sua maioria! Apesar de não conhecer um gordo punhado meio a todos eles.

A culpa é da sociedade, tanto a que se vende quanto a que é vendida pelos parcos tostões à beira dos pleitos eleitorais. É nisso que dá! Elegem loucos, pistoleiros, quadrilheiros, ignorantes e perversos ditadores. Mudar o quadro que aí está, só mudando-se um conjunto de valores, um processo imenso de vícios e desserviços. Nem sei se essa geração que aí está tem mais conserto. Acho muito difícil. Eu pouco acredito nela!

Parece que um estranho destino quis que provássemos de tão amargo presente. E enquanto tudo isso rola – bomba, como os jovens gostam de falar – campanários submersos não nos sinalam novos sons de esperança. Um justo pede por milhares de pecadores viciados até a alma! A coisa nasce e se põe, bem desigual à normalidade.

Os fatores defensáveis são escassos. Agourentos modos enchem os atos presenciais desse submundo do poder. Dentre eles há desde engolidores de fogo a costumeiros rasteiradores perversos.

Se é verdade o que diz a imprensa maior do país, uma CPI da navalhada cortaria o Congresso Nacional em duas bandas, estando a maior delas envolvida nos entremeios dos cortes sangrentos e vergonhosos. A que sobrasse ficaria desacreditada. Resta ao povo eleger bons administradores, pagá-los muito bem e acabar de vez com a festa excusa desses malditos pleitos eleitorais. Quem inventou as eleições não sabia por certo a melhor maneira de fazê-la. Ao invés de elegermos os políticos que só legislam em causa própria, contratemos trabalhadores pátrios, comprometidos com a cidadania de um governo limpo, decente, prosperador.

Eu vejo uma paralisia e um desânimo em nossos políticos, como se eleitos, não nos devessem qualquer conta ou qualquer respeito.

É fato notório e sabido que grandes empresas elegem pequeninos políticos, os mais fáceis de serem manobrados, alimentando seus patrimônios com deliciosas gorjetas. E é então apenas agora que descobriram isso com a Gautama? Bota Buda nisso!

Nos dias atuais há pouco o que se aplaudir vindo desse povo. Atores que, vestidoS de anjos, rugem como leões e por aí desaprendemos se elegemos ratos ou baratas – os dois fedem, um corre e o outro voa. A verdade é que os dois são daninhos à convivência e saúde cívicas.

Se a sociedade quiser, basta organizar-se para defender melhor os seus direitos e expulsar os joioS dos nossos trigais maduros. Comer o pão que o diabo amassou não pode mais ser a lição de casa do nosso cotidiano. Vamos pôr para fora todos esses tolos enganadores de si mesmos. Ano que vem haverá eleição e é a vez de encontrarmos novos nomes, desviciados, para nos servir melhor nos municípios e fora deles.

O atávico apodreceu. Os valores novos são que justificarão nosso maior e renovado esforço. O país que desejamos não é esse que estão saqueando, mas um outro , cheio de paz, saúde e emprego para todos. O melhor exército que poderemos alimentar que seja o dos sonhadores, dos mansos, oásicos valores novos de hoje!