O Cinema e a Nostalgia
Hoje em dia eu sou realmente fã de filmes de ficção científica. Até me esforço para assistir uma comédia de vez em quando, ou um drama que tenha recebido uma boa crítica...
No passado nunca admiti que fosse romântica, jamais gostei de filmes que apelavam ao amor açucarado demais... Porém, guardava a sete chaves as paixões que iam sendo despertadas no meu coração desde menina, por alguns atores/personagens.
Fui absolutamente apaixonada por Stewart Granger, que dentre outros fez, se estou bem lembrada, "O espadachim de Siena".
Amei perdidamente também o Rock Hudson, desde os tempos daqueles filmes "mitológicos", até a série Mc Millan and Wife.
Assim fui crescendo, apaixonada em segredo, ora por uns, ora por outros.
Nem sei se era propriamente romantismo ou a vontade de ser aquelas mocinhas que sempre os acompanhavam e viver todas aquelas aventuras maravilhosas.
Mas hoje me dou conta do quão romântica fui a vida toda sem sequer desconfiar, apesar de, talvez, ser um romantismo mais voltado às emoções das aventuras dos filmes do que ao "homem", propriamente dito.
Foram muitos, ou melhor, acho que ainda guardo alguns no coração... Se o Jeremy Irons ou o Hiroyuki Sanada ou ainda, o Joaquim de Almeida me derem bola, como resistir?! E nem adianta tentar entender; quando a gente encontra ou supõe que encontra aquele "algo mais", não importa se é bonito ou feio, velho ou novo, baixo ou alto...
Agora, um filme guardarei para sempre na memória. Um filme que tive a felicidade de me deleitar com uma tremenda estória de ficção científica e o mais lindo romance de todos os tempos! Aí eu já era moça feita, lá pelos idos de 1984; O Exterminador do Futuro, o primeiro.
O romance absolutamente genial de Kyle Reese e Sarah Connor, atravessando o presente, o futuro e o passado, foi demais; derreteu meu coração. Me apaixonei perdidamente por Michael Biehn/Kyle Reese.
Ainda não assisti o novo Terminator, "Gênesis", mas vou com certeza!
Embora talvez eu nem preste atenção à trama caso toque a antiga música tema; vou ficar sonhando com o antigo Kyle Reese.
Como o tempo passa; 1984 parece que foi ontem, afinal, eu ainda me sinto a mesma mocinha sonhadora de outrora...
Mas tenho certeza de que não sou a única a se entregar às paixões despertadas na telona. Creio que, ainda hoje, homens e mulheres continuam encontrando aquele "algo mais" em alguns atores/atrizes/personagens, misturando tudo e sonhando, para dar um sabor a mais à vida...