FABULÁRIO NÃO APENAS CLÁSSICO

1-FÁBULA – Estórias cujos personagens são somente animais. Uma das mais antigas narrativas: segundo estudiosos, aparecimento coincide com o da própria linguagem, referência em textos sumérios de 2.000 a. C.
2-ORIGEM HISTÓRICA – No mundo ocidental, Grécia Clássica, tradição literária em ESOPO.
3-FABULISTAS – ESOPO (grego, 620/560 a. C., escravo que se alforriou e viajou muito pela Ásia – tradição oral, possivelmente compilador de estorinhas de autores anônimos bem antigos; cerca de 359 ou 426 fábulas // depois, ARISTÓFANES (grego, 447/386 a. C., também escreveu peças teatrais, destacando-se “Lisístrata” ou “A greve do sexo”, ano de 411 a. C., discussão cômico-filosófica sobre o papel da mulher na sociedade) e FEDRO (romano, 30 a. C./44 d. C., dizia de si próprio enriquecedor estilístico do Mestre Esopo) // prestígio das fábulas jamais decaiu e na Idade Média estas estórias populares, literatura oral de muitos povos, divulgavam conceitos morais e simultaneamente apresentavam visões satíricas da época // em seguida, LA FONTAINE (poeta e fabulista francês, 1621/1695, recriação em tempos modernos de temas tradicionais,), PERRAULT (poeta e escritor francês, 1628/1703), RABELAIS (francês, 1494/1553, escritor, padre e médico – precursor do poema visual), LEWIS CARROLL (inglês, 1832/1898, escritor, matemático, professor e conferencista – autor de “Alice no país das maravilhas”) e infinitos outros.
4-No BRASIL? Índios e africanos apenas alteravam, juntando animais de sua fauna às velhas estórias trazidas pelos viajantes... MONTEIRO LOBATO? Ih, esse acrescentou curiosos e certeiros comentário do pessoal que vivia no Sítio do Picapau Amarelo...
LEIAM MEU CONTO “Se não foi você, foi um antepassado!”
NOTAS DO AUTOR:
ESOPO – Vida lendária: versão de horrível aparência, por isso comprado e vendido muitas vezes, entretanto possuía profunda compreensão das fraquezas humanas, o que se reflete nas narrativas. // LA FONTAINE – Fábulas após 40 anos de idade, mais um recriador de ESOPO, dando-lhes maior agudeza satírica e refletindo em personalidades de seu tempo os protótipos das classes sociais – humanizou os animais com as características da sociedade do reinado de Luís XIV, o Grande Rei Sol. Até hoje, frases do autor no linguajar cotidiano francês. // PERRAULT – Também advogado, função de superintendente do rei Luis XIV – estabeleceu bases para um no estilo literário, o conto de fadas.

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