AS MARCAS DO TEMPO...

Atualmente, com o grande avanço do setor industrial, proporciona uma grande diversidade de atividades profissionais; muitas não foram extintas, pelo contrario foram extremamente aprimoradas; como por exemplo, as atividades do atelier de costuras, hoje, os cursos são de nível universitário para criar estilo de moda, mas tarde estas estilistas serão contratadas pelas grandes indústrias que se dedicam à fabricação de vestuário.

Ontem, numa breve reportagem televisava, deu destaque a estas jovens que fizeram uma pesquisa sobre as modificações do vestido de noiva. O trabalho foi baseado em fotos antigas, que mostravam transformações nestas últimas décadas.

Houve uma época em que o vestido, com cores bem fortes, isto acentuava o poder aquisitivo da noiva, mas tarde a partir da década de 40, se começa a fazer uso do tecido branco, que segundo as pesquisadoras, por motivos econômicos, depressão de 1930 e o início da segunda Guerra Mundial...

Encerrava a breve reportagem, com uma aluna que após trinta e um anos, iria usar o mesmo vestido de sua mãe, com pequenos retoques, mostrava o retrato da mesma, no dia de seu casamento, e durante alguns segundos mostrou sua imagem atual, onde o tempo faz suas transformações...

Inevitavelmente o processo do envelhecimento a todos atinge famoso ou anônimo, muito embora hoje esteja disponível, - para os que dispõem de recursos financeiros. -

modernos métodos para retardar o seu avanço; os anos, porem, nos deixam marcas indisfarçáveis, isto é mais marcante, quando ficamos muito tempo sem ver a uma pessoa, quando a vemos notamos que os implacáveis sinais do tempo deixaram os seus traços; é óbvio, que por uma questão de educação nada comentamos, pois com certeza o mesmo é notado com relação a nos...

O assunto é bem abrangente, centenas de livros são escritos, abordando a questão do envelhecimento; onde a ficção da “Fonte da Juventude” é procurada por muitos.

Há um célebre livro do escritor inglês, que mais tarde fixou residência em Long Beach, Califónia, James Hilton, nascido na Inglaterra em 09/09/1900 e falecido na cidade acima mencionada em 20/12/1954, em 1933, lança sua mais conhecida obra, -best-seller- na época: Lost Horizon, “Horizonte Perdido”, idealiza um povoado na região do Himalaia (Shangri-La) onde as pessoas não envelheciam, permanecendo sempre jovens e viviam em estado de permanente felicidade, em 1973 é lançado o filme, que teve muito sucesso, não sei se está disponível em DVD.

Certa ocasião ouvi do conhecido orador Divaldo Pereira Franco, esta afirmação: Eu estou Divaldo, mas não sou Divaldo; nos não somos esta indumentária física, apenas a carregamos momentaneamente; razão pela qual os que possuem o dom da vidência, ao verem uma pessoa que na existência física, desencarnou em idade avançada e limitações naturais da idade, normalmente as vêem com idade bem mais jovem, demonstrando que não eram aquilo que apresentavam com desgaste natural da idade, mas seres que do “ “lado de lá”, superaram as limitações e voltaram sua plena identidade, neste caso pelos seus próprios merecimentos, não ficando subordinados, aos condicionamentos de suas limitações, de seus últimos dias da roupagem terrena...

Ficamos por aqui em nossas Reflexões do Cotidiano de hoje, desejando aos nossos prezados leitores um bom feriado.

Curitiba, 11 de junho de 2.009 - Reflexões do Cotidiano - Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 20/07/2015
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