ARRUMOU A TAMPA

Era não só enxerido mas tarado mesmo. Era ver uma mulher beita de corpo e ficava logo aceso, fogoso, num pé e noutro para dar o bote. No prédio que morava nenhuma mulher entrava com ele no elevador. Possuía carro mas só gostava de se locomover de ônibus e quando estavam lotados que nem lata de sardinha, a fim de ficar se esfregando nas mulheres que estavam em ´pé do ônibus. Ele dizia cinicamente aos raros amigos que adorava isso, chamava essa tara de "fazer terra", e ainda escalarecia que às vezes se satisfazia nessas ocasiões.

Jpá fora denuncado às autoridades, mas por falta de provas cabais não houve processo. Chegou a ficar nu na varanda do apartamento mostrando o membro em riste para as moradoras de um apartamento do do predio que ficava defronte do dele. Mas as muilhres anão fografaram e nem filmaram, apenas telefonaram para a polícia, mas ficou o dito pelo não dito, ou seja, outra vez não houve provas.

Às vezes ia às festas de massa ou maniferstações para na aglomeração pegar na bunda das mulheres e sair rapidamente. Adorva dizer obscenidades às mulheres que passavam na rua, dava cantyadas, se esfregava como quem não quer nada, querendo. Era tarado. Mas. seguindo os amigos, não se tinha notícia de uma só conquista dele e nem uma só prova que fosse mesmo bom de pegada. Era só um exibicionista tarado. Ele tirava proveito quando se defrontava com maridos e namorados que iam se queixar oou tirar satisfações porque era um cinquentão forte e de cara enfezada, quase ninguém o encarava, até que... até que arrumou a sua tampa.

Foi num domingo, mais ou menos às quatro e meia da tarde, no estacionamento de um supermercado. Não havia ninguém, o movimento estava no volume morto, era dia de jogo, Sport X Santa Cruz. Na entrada do estacionamento havia apenas dois rapazinhos entregando aqueles papelzinhos que controla a entrada e a saída dos veiculos. O tarado ficou encostado numa grade do estacionamento, de tocaia para dar o bote.

Num dado momento estacionou um carro, dele saiu uma morena muito bonita, alta, bem feita de corpo, com uma bulsa de malha colante que fazia não adivinhar mas quase ver seus seios, vesrtia uma calaça jeans justísssima, aquele pecado ambulante. Ela passou pelo tarado cantarrolando, absorta, nem viu o sujeito, mas ele chegou por trás e pegou na buda dela, amolegou e se preparou para fungar em seu cangote, mas aí teve uma baita e desagradável surpresa, a morena lhe deu um rabo de arraia e uma pesada nos países baixos, ele se abaixou uivando de dor, então ele começou a bater nele, batia a torto e a direito, deu-lhe uma surra em regra, ele gritava por socorro mas ninguém atendia, os rapzes só faziam rir, não inteferiram de jeito nenhum. Quando ele já estava molinho nocauteado, ela se arrumou toda e entyrou tranquilamente no supermercado. Os rapazes continuaram rindo, conheciam a morena, ela era faixa preta em caratê. Só depois de alguim tempo, quando terminou o primeiro tempo do jogo foi que oum dos rapazes chamou um táxi e botaram o tarado dentro. E um deles disse ao companheiro: "O tarado arrumou a sua tampa".

Dizem que hoje esse tarado está completamente recuperado, viou beato, faz parte de uma seita da igreja e dizem que está pleiteando ser ministro ou quyalquer coisa do gênero, até ficou falando fino. Os amigos dizem que ele esaria quase desmunhecando. O sujeito arrumou mesmo a tampa. E priu.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 15/07/2015
Código do texto: T5311784
Classificação de conteúdo: seguro