A VIDA TEM “ENCONTROS” INESPERADOS...

Hoje é terça feira, dia 14 de maio de 2013, são 6 h e 55 m; o domingo dia das mães se foi, porém ficaram as lembranças, com as fotos e muitos com as filmagens, da união da família, o esmero do almoço, e as sobremesas feitas com carinho, na maioria das vezes pelas filhas, servida à tarde, valorizando aquele domingo consagrado às mães! ...

... Sábado retrasado, - dia 4 - perto de meio dia, nossa filha, - Nice Hellene - retorna de um supermercado próximo a sua residência, estava na metade do viaduto, - Atuba - quando notou que vários veículos procuravam desviar de um animal de grande porte, ela fez o mesmo, todavia, chegando a sua casa, avisou o esposo, - Silvan - retornaram ao viaduto, ele desceu do carro, se dirigiu ao cão, segurando pela coleira o levou até sua casa, distante umas três quadras... O que fazer? Em sua residência já havia dois “adotados”, na casa da outra filha já havia quatro cães, na outra filha, o espaço era tomado por dois animais de grande porte; cabendo a nós, a princípio, mesmo que fosse provisoriamente acolhê-lo; o genro providenciou um banho, a senhora Cida, não vem buscar no sábado, mas fez uma exceção; lá pelas seis horas do tarde “ele” chegou aqui em casa, um pouco “aflito”, como é natural.

Os primeiros dias não foram fácies, período de adaptação, queria o tempo todo entrar na casa, e permanecer... Na terça feira pela manhã, a esposa havia agendado uma consulta médica, a filha, Vanice, veio “cuidar” dele; o colocamos, na parte detrás do terreno da casa, há um portão, e um pequeno muro, que divide a lavanderia e o pequeno corredor que dá acesso à porta da entrada a cozinha; - já havia pulado este pequeno “muro”. - mas desta feita obedeceu ficou mais acomodado e mais calmo...

Retiramos o carro da garagem, nos dirigimos ao consultório e voltamos sem “novidades”, segundo nos informou a filha...

Na quinta pela manhã, saímos a trabalho, a esposa ficaria sozinha, começou a dar sinais de obediência, quando ela repentinamente teve a “intuição” de chamá-lo de Nero, seria este o seu nome? Não temos absoluta certeza, mas atende por este nome...

As filhas e o genro colocaram cartazes em postes e locais de comércio, para ver se conseguimos localizar o dono, deste São Bernardo, que deve ter de cinco a seis anos, enquanto isto, ele aqui está, a mestiço Poodle, que está próximo de nove anos, o “aceitou”, a Bassê, tem “ressalvas”, ela tem 18 anos, talvez se “assuste” em face de seu tamanho...

Enquanto isto permanece o “mistério”, o que realmente aconteceu com este cão; fugiu ou foi abandonado? Vamos esperar para “ver”... Diante de uma sociedade com tantos problemas, a questão dos cães abandonados não são “prioridades”; mas enquanto isso vamos dando a nossa pequena parcela de contribuição, é muito pouco reconhecemos; porém, somadas a outras poderão fazer a diferença...

Segundo o que aprendemos; os três “reinos”, o mineral, o vegetal e o animal, se “interagem” no ciclo de evolução que todos estão subordinados; e a própria evolução dos seres humanos é conseqüência destes “elos”, que se interligam na busca incessante “conquistas” que denominamos evolução, que têm vários aspectos Morais e Intelectuais...

Curitiba, 14 de maio de 2.013 - Reflexões do Cotidiano - Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 15/07/2015
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