Sempre pequei pela honestidade
Eu quero ser bem honesto em minha apresentação, para que nunca alguém venha a dizer que houve protecionismo, quero fazer valer valores próprios:
- Na equitação me recordo cavalgando desde os três anos; o cavalinho de borracha tinha trinta e três centímetros de altura, e a queda que sofri, ainda que o psicólogo tenha afirmado que foi vertigem, até hoje me defendo afirmando que foi um movimento em falso do “animal”;
- Nas barras posso afirmar que elas têm a mesma largura do tijolo de um muro, e eu me lembro bem que já andei sobre um muro...foi quando eu fraturei o braço, o que não deixou sequelas;
- Saltos ornamentais, como foi fantástica aquela caída minha na água, e tenho certeza de que teria sido melhor ainda se, quando fui empurrado na piscina, não tivesse tentado me agarrar na borda;
- No tiro, é verdade, atirei em um índio, que cavalgava um lindo cavalo manchado, invadindo o quintal da minha casa, e meu pai pagou em 12 parcelas pelo cavalo que eu acabei matando...o cacique foi muito compreensivo;
- Na natação me orgulho em afirmar que deixei de usar boia quando só tinha 17 anos; e mesmo assim o salva-vidas, que minha mãe deixava de prontidão, nunca precisou entrar em ação;
- No futebol cada golaço e que eu marcava, nunca me esquecerei daquele que anoteis, mesmo o botão estando lascado;
- Mãeeeeeee.....
- O que foi menino?
- Meu pedido de inscrição, como atleta, para os jogos olímpicos foi recusado