BRINCAR NÃO TEM IDADE
BRINCAR NÃO TEM IDADE
“Não deixamos de brincar porque envelhecemos. Envelhecemos porque deixamos de brincar”. (George B. Shaw)
É importante refletir sobre a frase de George Shaw. Quem disse que adulto não pode brincar?
Brincar exercita a socialização, conserva a curiosidade, a imaginação e promove o desenvolvimento da alma.
A brincadeira é uma forma de relação com o mundo; é uma forma de fazer uma auto investigação sobre o que o faz feliz.
O que causa mais cansaço e estresse no mundo do adulto não é o excesso de trabalho, mas a falta de diversão.
É brincando também que se faz uma conexão entre a realidade e a imaginação, estimulando a criatividade.
Brincar é saudável; pesquisas mostram que o paciente, mesmo adulto, se recupera mais rápido de um tratamento de saúde.
O adulto, ao repassar antigas brincadeiras está preservando a cultura e garantindo o patrimônio lúdico.
O adulto que brinca consegue levar as coisas menos a sério; “encara” com bom humor o que a vida lhe apresenta. Mesmo que esteja cheio de compromissos e problemas, o brincar deve fazer parte do cotidiano do adulto, pois se assim for, a saúde agradece.
É preciso refletir também sobre o dito por Fernando Pessoa:
"A criança que fui chora na estrada.
Deixei-a ali quando vim ser quem eu sou.
Mas hoje, vendo que o que sou é nada,
Quero ir buscar quem fui onde ficou”.
Portanto, deixa fluir aquela criança que existe no “interior” e tenta ver o mundo como um lugar encantador e mágico.
A brincadeira persiste por toda a vida.
Em 13 de julho de 2015
GSpínola