QUANDO O LIMPO ESTÁ SUJO
Reflito sempre sobre o critério que todos adotamos para saber se uma louça depois de lavada está limpa ou suja. O termômetro de aferição é normalmente visual, se vejo sujeira está sujo, se não vejo, limpo está. E aqueles milhares (milhões?) de micro-organismos que que resistem à água e detergente, ficando rindo da gente quando achamos que nossa tarefa foi cumprida? Posso estar falando uma sonora bobagem, já que não sou PHD em biologia ou algo neste sentido, mas será que estas minúsculas criaturinhas não foram capazes de se fortalecer através do processo de seleção natural, criando um DNA forte e que as permita reproduzirem à exaustão, passando doenças aos incautos lavadores de louça? Sei que não seria o caso de passar cada prato, cada talher ou cada travessa num sistema de Raio-X atômico de ultíssima geração que permitisse até detectar os pensamentos (pensamentos?...) destas "insignificantes" criaturas. Imaginem se todas elas resolvessem se unir, filiar a um Sindicato e resolver detonar a raça humana num contra-ataque sem perdão. Não iria sobrar um tiquinho de gente para contar história.
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