ENSOPADA
O título poderia sugerir que alguém derramou uma panela de sopa sobre si mesmo ou recebeu o conteúdo em meio a uma discussão doméstica. Mas não é de sopa que quero falar, embora neste friozinho ela cai muito bem... no estômago, é óbvio, não na cabeça.
O camarada vem tranquilamente pela rua, naqueles dias chatos, onde vento e uma chuvinha fininha dão um trabalho enorme para manter o guarda chuva aberto, sem falar nos inúmeros desvios das poças d'água que se formam nas esburacadas calçadas. De repente, no meio daquele sufoco todo, passa um carro em alta velocidade como disputando uma corrida de Fórmula 1 e, como numa miragem, a gente chega a vislumbrar o Rubinho... aliás o Lewis Hamilton , pisando firme no acelerador. E não é que bem naquele lugar tem uma poça do tamanho do mar Morto e a água respinga para todos os lados, inclusive sobre o pobre pedestre. Miragem a parte, depois que o bólide te ultrapassa, tu cai na real e, furioso, encharcado até os ossos, te dás conta que não estás em Interlagos. Pelo contrário, parece que estraste num lago!
Adianta xingar, gritar, espernear? Claro que não, aliás o motorista, pela velocidade exagerada, já deve estar do outro lado da cidade. Reclamar para quem? Resta chegar em casa, tomar um bom e cálido banho, se enfiar debaixo das cobertas e rezar para não pegar uma gripe, ou algo pior que te farão ficar de molho por vários dias.
Já está na hora dos nossos motoristas deixarem de ter tanta pressa, deixarem de ser egoístas e se colocarem no lugar do pedestre. Com os adultos não tenho mais esperanças... o negócio é educar e apostar nas crianças, para formar cidadão mais conscientes.
Giustina
(imagem Google)O título poderia sugerir que alguém derramou uma panela de sopa sobre si mesmo ou recebeu o conteúdo em meio a uma discussão doméstica. Mas não é de sopa que quero falar, embora neste friozinho ela cai muito bem... no estômago, é óbvio, não na cabeça.
O camarada vem tranquilamente pela rua, naqueles dias chatos, onde vento e uma chuvinha fininha dão um trabalho enorme para manter o guarda chuva aberto, sem falar nos inúmeros desvios das poças d'água que se formam nas esburacadas calçadas. De repente, no meio daquele sufoco todo, passa um carro em alta velocidade como disputando uma corrida de Fórmula 1 e, como numa miragem, a gente chega a vislumbrar o Rubinho... aliás o Lewis Hamilton , pisando firme no acelerador. E não é que bem naquele lugar tem uma poça do tamanho do mar Morto e a água respinga para todos os lados, inclusive sobre o pobre pedestre. Miragem a parte, depois que o bólide te ultrapassa, tu cai na real e, furioso, encharcado até os ossos, te dás conta que não estás em Interlagos. Pelo contrário, parece que estraste num lago!
Adianta xingar, gritar, espernear? Claro que não, aliás o motorista, pela velocidade exagerada, já deve estar do outro lado da cidade. Reclamar para quem? Resta chegar em casa, tomar um bom e cálido banho, se enfiar debaixo das cobertas e rezar para não pegar uma gripe, ou algo pior que te farão ficar de molho por vários dias.
Já está na hora dos nossos motoristas deixarem de ter tanta pressa, deixarem de ser egoístas e se colocarem no lugar do pedestre. Com os adultos não tenho mais esperanças... o negócio é educar e apostar nas crianças, para formar cidadão mais conscientes.
Giustina