UMA ESTATÍSTICA SUPREENDENTE...
A revista Super Interessante deste mês de outubro, * noticia que, “segundo uma estimativa da Organização da Saúde, 883 mil pessoas se matam no mundo a cada ano. É mais gente do que todos as mortos em guerras, vítimas de homicídios e desastre naturais - coisas que somadas, tiram 669 vidas por ano.”
Também há a afirmação que estes números, - aqueles que põem fim a sua vida crescem a cada ano de modo gradativo: 4,8%%, 4,5% e 6,5%, respectivamente.
Certamente, as causas por este gesto extremo têm as mais diversas origens. Mas, com certeza os que tomam esta atitude, acreditam que a “morte” é fim e terminando com a sua vida, cessarão todos os seus problemas existências; o que se constitui num ledo engano; irá “transferi-lo” para outra dimensão, com sofrimentos jamais imaginados...
Ao mesmo tempo questionamos, e aqueles que freqüentaram algum seguimento religioso, certamente ali não receberam uma mensagem adequada sobre as Leis da Espiritualidade: a vida é mais precioso dom outorgado pelo Supremo Criador, Ele designou nossa hora de “chegar” e a nossa hora de “partir”...
Certamente, encontramos em O Livro dos Espíritos,* palavras esclarecedoras sobre este assunto; consta no LIVRO QUARTO Esperanças e Consolações CAPÍTULO PRIMEIRO PENAS E GOZOS TERRESTRES. DESGOSTOS DA VIDA, SUICÍDIO são as perguntas inerentes a este tema. Vai das perguntas 943 a 967; evidentemente, que não vamos transcrevê-las todas aos nossos prezados leitores (as), mas deixamos a curiosidade de lê-las ou relê-las... Allan Kardec vai inquirindo a entidade espiritual, de modo que não fique qualquer dúvida e que as respostas elucidem o tema em seus vários aspectos...
A primeira pergunta é a de número 943 - De onde vem o desgosto da vida que se apodera de certos indivíduos sem motivos plausíveis? Pergunta o Codificador. A entidade espiritual presente, dá a seguinte resposta: Efeito da saciedade, da falta de fé e, freqüentemente, da saciedade. Para aquele que exercita suas faculdades com um objetivo útil e segundo suas aptidões naturais, o trabalho não tem nada de árido e a vida se escoa mais rapidamente. Ele suporta as vicissitudes com tanto e mais paciência e resignação, quanto age tendo em vista uma felicidade mais sólida e mais durável que o espera.
A seguinte - 944 - O homem tem o direito de dispor de sua vida?
- Não, só Deus tem este direito. O suicídio voluntário é uma transgressão dessa lei. Kardec, não se dá por satisfeito. O suicídio não é sempre voluntário?
- A entidade respondeu: O louco que se mata não sabe o faz.
Pelos números surpreendentes, daqueles que procuram “fugir” da vida através do suicídio, talvez, seria à hora dos seguimentos religiosos, mudarem o teor de suas mensagens: ninguém “morre”, apenas muda de dimensão, que pode ser melhor ou pior, tudo dependerá do modo pelo qual nos comportamos perante a vida e o suicido, é a opção que jamais deveria ser escolhido; pois não resolve, mas agrava os sofrimentos; a morte não é o fim, mas o recomeço...
*Jornalista Bruno Garattoni.
*O Livro dos Espíritos, já completou 157 anos de sua primeira edição; suas 1.018 perguntas e respostas continuam sendo válidas para os dias atuais, comprovando que as Dimensões da Verdade, jamais perdem sua validade.
Curitiba, 20 de outubro de 2.014 - Reflexões do Cotidiano – Saul
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