AMIGOS E (AS) VIRTUAIS...

A grande maioria não os conheço, pessoalmente, diariamente, se fazem presente pela lei da afinidade que nos unem, alguns a um longo tempo. Através de seus e-mails nos fazem “viajar” por cidades que possivelmente jamais conheceremos; - pelo menos nesta vida. - construções, povos, costumes e aspectos religiosos...

Há as mensagens que exortam o respeito à Natureza, aos animais; despertando e reafirmando sentimentos que eles são também nossos “irmãos”, que precisam de respeito, afeto e muito amor...

Que dizer das mensagens, - embora repetitivas para muitos. - enaltecendo a Fé, a Esperança, a Caridade que é a síntese do Amor Incondicional em todos os atos de nossas vidas?

Talvez para alguns simplesmente se repetem, mas para nós, ousamos inquirir: nunca é demais almejar mudanças comportamentais de parte da sociedades, envolvidos ou “conduzidos” pelas guerras e pelas diversas faces da violência e descriminações; assim sendo nunca é demais exaltar o bem e o desejo sincero de mudar seculares paradigmas para que tenhamos um mundo melhor, em todos os aspectos; mais solidário, em que o “ter” jamais supere o “ser”...

Alguns amigos (as) virtuais se fazem presentes todos os dias, quando isto não acontece, sentimos a falta de sua “presença”; que aconteceu hoje não veio nos “visitar” para dizer algumas palavras; com imagens, com uma formatação sua, ou apenas “repassando”; que é o mesmo que “compartilhar”, dividir conhecimentos ou reafirmar outros...

A Internet, quando direcionada a conteúdos positivos, se constitui numa “ferramenta” preciosa, para construir e enaltecer as coisas positivas; irmanando aficionados, que estão “ligados”, pela afinidade de propósitos que culminará num mundo melhor; “sonhado” pela maioria dos seres humanos; é tão fácil participar; requer tão somente alguns minutos ao dia à tela do computador e, se os amigos(as) virtuais se lembraram de nós, e estão presentes no “responder” ou “repassar”, com apenas estas duas simples atitudes, estaremos ligados no “correio eletrônico” valioso instrumento da modernidade, ao nosso alcance...

Quanto a nós, somente fizemos nossa inclusão digital aos 65 anos, estando neste “trabalho” há cinco anos e tem sido gratificante o retorno, muito mais recebemos do que ofertamos graças aos amigos(as) virtuais que diariamente se lembram de nós; no singelo gesto de “responder” ou “repassar”, que não deixa um gesto de afeto, pois deste lado esta um coração que “pulsa”; que também está sujeito a ser envolvido por problemas existências e muitas vezes a mensagem chega na hora certa: não desanime “isto também passa”. Isto para muitos pode representar um auxilio mútuo... Curitiba, 17 de julho de 2.012- Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 06/07/2015
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