“FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO” Allan Kardec

A Caridade é a mãe de todas as virtudes. Ela não é ostensiva, não aparece. Semeia a concórdia, a solidariedade, sempre que possível, estende a mão amiga, a aqueles que rogam ajuda, não indaga o porquê, simplesmente colabora; há ocasiões, que o benefício não é restrito a ajuda material, vai muito mais além, é envolvida pelas palavras edificantes, confortadoras, que transmite ao beneficiado, a plena confiança em Deus; que não existe sofrimento em vão, mas que é inerente ao mundo de “Provas e Expiações”, que estamos subordinados; se aceitarmos as vicissitudes, com resignação e com paciência, mais facilmente estas provas serão superadas. Mas, em muitas vezes, se faz necessário a Caridade se fazer presente, pelas abençoadas mãos que levam o alimento, o agasalho, acompanhado das palavras amigas, enaltecendo a Bondade do Criador, que é o doador da vida e com seus diferentes caminhos, permite que os seres se ajudem, tanto quem beneficia, e que é beneficiado, quem pode prever o nosso amanhã? Poderemos não prescindir da ajuda financeira, e da ajuda moral?

Em suma a Caridade é a virtudes das virtudes, sem ela não há a Fé, a Esperança, é a agregação mais pura da manifestação do Amor. Sem Ela nossas vidas seguem semelhantes a uma nau sem rumo, de objetivos e destinos incertos... Ela é contrária ao egoísmo e o orgulho.

Quando este sentimento desabrochar no âmago dos seres, veremos um novo mundo, sem guerras sem discriminação, sem misérias, sendo Ela contrária ao egoísmo e o orgulho, por onde fluem todas as mazelas humanas; as transformações se darão de formas irrefreáveis, pois esta virtude é abrangente, Ela da a cada um o equilíbrio nas atitudes mais simples, o respeito à natureza, com seus finitos recursos, onde toda a cadeia evolutiva deve viver em perfeito equilíbrio; desperta a ponderação no próprio consumo, o que é necessário e o que é o supérfluo.

Ontem, como hoje, a história da humanidade, está repleta de seres que dedicaram e dedicam suas vidas em prol daqueles que carecem de ajuda.

Muitos, não o fazem, presos a um sentimento de religiosidade, mas, em decorrência que já despertaram dentro de si, este sentimento desta virtude. - A Caridade. -

A classe médica, não está omissa, há muitas organizações, e até mesmo em nível mundial, fazem o seu trabalho voluntário; quantas vidas são salvas, pois alem das necessidades básicas, a medicação chega na hora certa...

Em resumo, o respeito à vida com toda sua abrangência; as carência de nosso próximo, também fazem parte de nossas necessidades.

Há uma frase de Jesus que resumia a Lei e os Profetas; sutilmente estava embutida a mãe de todas as virtudes: a Caridade. “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.”

Como poderemos amar a Deus e ao próximo se não nos deixamos envolver pela mais santa das virtudes?

Estas reflexões vieram em decorrência de uma médica, que nos pediu que disséssemos algumas palavras sobre a Caridade.

Curitiba, 28 de março de 2009 Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 04/07/2015
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