PAÍS DO CONTRASSENSO
 
 
    Neste país de inúmeras Leis  e quase, que nenhum cumprimento delas  – exceto, quando o réu é proletário – cidadãos honrados estão à mercê da marginalidade. Acuados, enjaulados em suas residências ou no interior dos seus carros vivem o pesadelo da incerteza de voltar ou não, para os seus familiares, cada vez que precisam sair de suas zonas de segurança.
       
       A
violência, que ora, assola a nação ganha força a cada dia, nesse “país de vergonha nacional” ou “sem vergonha alguma”! Nele, impera a marginalidade, consequência da impunidade crescente, desde a plebe, até o Planalto.

 
    Nesse último, papudos engravatados ganharam tornozeleiras eletrônicas Troféus adquiridos, através  da “Operação Lava Jato” –  forma de silenciar a mídia. A verdade é que a Lei brasileira não funciona e a   nossa Constituição está caduca.

       
        O
político brasileiro, quando eleito, faz belo juramento e recebe Diploma, emoldura-o,  e o coloca em lugar visível no seu gabinete, ali permanece, porém,  o juramento é logo esquecido – igual ao juramento feito no altar, quanto à fidelidade matrimonial –, após as eleições, às promessas eleitoreiras são postas de lado. Esquecem-se da etimologia da palavra: “política”. Dessa forma  entregam os filhos da Pátria:  à fome, à ignorância, à insegurança pública, às enfermidades e à morte.

      
        A
marginalidade brasileira atinge classes sociais e faixas etárias diversas... Tornou-se vírus social.  

      
        Dentre tantas vergonhas, soma-se mais uma: a  perseguição, entre políticos, concernente ao seguimento religioso dos partidos envolvidos na  votação, pela Redução penal: Banca X Banca... Buscam respaldo bíblico para defesa  dos “menores infratores”, e assim, esquecem que Deus é justiça e que Nele não há sombra nem variação. Em Cristo, o crime jamais será compensado!  Evangélicos se pronunciam contra outros da mesma fé.   (...) Toda casa  dividida entre si não prosperará. ( Mt 12:25)

              
       Os que se dizem irmãos na fé, não respeitam, tampouco temem ao Senhor da Palavra. Fazem da Bíblia Sagrada, escada para seus interesses. Invertem o seu sentido hermenêutico, sequer zelam pela  colocação correta, das referências bíblicas, em suas citações de conveniências. 
     
       A boa e saudável Política argumenta convincentemente. Os políticos evangélicos, pastores ou não  deveriam igualmente argumentar, e quando necessário usar a Palavra de Deus, com base “solidificada na verdade prática”, biblicamente falando. Deus não lhes outorgou o poder eletivo, para vergonha do Evangelho. Bancada política não é púlpito, tampouco o plenário é  pasto. Há guerra travada entre um povo irmão e filhos do mesmo Pai. O único exército que luta contra si mesmo.

          
            Sobram Bancas na política brasileira e falta-lhes vergonha.

 
         O bom político não precisa usar a religião como escada,  menos ainda, a Bíblia Sagrada, enfaticamente  desrespeitada. A política atual tem intencionado, e por vezes conseguido, transformar a “Homelética”  a seu bel-prazer, porém, a Palavra do Deus Incorruptível, jamais mudará!
         
           Conhecer à letra, nada é! A diferença se encontra em vivenciá-la.

         
            E
nquanto brigam em nome de Deus se esquecem do primordial: A Carta Capital e soluções, quanto ao desfecho dessa temática. A Redução da penalidade para os menores infratores, não foi aprovada. Foi levado em consideração o fato de que o  país, não dispõe de penitenciárias, para acolhê-los. O Brasil não dispõe de verbas para a educação, saúde, transporte, segurança pública... Mas, investiu milhões de reais na construção “relâmpago” dos estádios de futebol, para receber estrangeiros e mostrar o que não tem: bola no pé!

      
          A maioria desses estádios estão,  quase que fechados... Adaptá-los para centros de reintegração social, para jovens infratores, seria amenizar o difícil problema, enquanto se pudesse chegar à devida solução.
    
            Estamos sendo assaltados de contínuo, dentre outras causas, o rombo nas nossas finanças em prol da construção descabida desses milionários  estádios de futebol...  dos quais, o  povo brasileiro virou bola...
EstherRogessi
Enviado por EstherRogessi em 01/07/2015
Reeditado em 02/07/2015
Código do texto: T5296638
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