O rio dos Cubas alimentava o lago do Maia e a turma do XV mandava no local.
O rio corria do Bosque Maia até o Tietê. A gente podia pescar traíra, lambarí e cará.
Até camarão de água doce tinha por lá.
A molecada se divertia no verão, nadando e brincando no rio e em seu entorno.
Perto da rua Diogo de Faria, que ainda era sem pavimento, tinha um alagado bonito e misterioso. A mata fechada e o lago escuro supunham estórias que a garotada contava, ou inventava.
À noite, alguns homens mais corajosos entravam pelo lago para caçar rãs. Voltavam sempre com duas a cinco para a janta.
Era assim o rio dos Cubas em que a indústria Globus, às vezes, soltava óleo no rio, poluindo muito.
Já era um prenúncio do fim. O rio acabou sendo canalizado e hoje está escondido embaixo da avenida Paulo Faccini onde corre com mais esgoto do que água. O alagado, sem água, sumiu dando lugar ao asfalto.
E hoje resta a saudade e a lembrança de tempos idos que formaram nossa linda infância.
Julho 2015
O rio corria do Bosque Maia até o Tietê. A gente podia pescar traíra, lambarí e cará.
Até camarão de água doce tinha por lá.
A molecada se divertia no verão, nadando e brincando no rio e em seu entorno.
Perto da rua Diogo de Faria, que ainda era sem pavimento, tinha um alagado bonito e misterioso. A mata fechada e o lago escuro supunham estórias que a garotada contava, ou inventava.
À noite, alguns homens mais corajosos entravam pelo lago para caçar rãs. Voltavam sempre com duas a cinco para a janta.
Era assim o rio dos Cubas em que a indústria Globus, às vezes, soltava óleo no rio, poluindo muito.
Já era um prenúncio do fim. O rio acabou sendo canalizado e hoje está escondido embaixo da avenida Paulo Faccini onde corre com mais esgoto do que água. O alagado, sem água, sumiu dando lugar ao asfalto.
E hoje resta a saudade e a lembrança de tempos idos que formaram nossa linda infância.
Julho 2015