O SIMBOLISMO DE DUAS VELAS...

Para uma eventual emergência de falta de energia elétrica, deixamos na cômoda, próximo aos livros de consulta, duas velas, fixados em um pires, tendo como é natural uma caixa de fósforos para acendê-la, como foi no caso de ontem...

Neste hábito comum, dá margens há algumas reflexões. As luzes imantadas por elas podem simbolizar que é a “luz” iluminando as “trevas de nossa ignorância espiritual, clareando os nossos caminhos; a primeira pode simbolizar que estamos sujeitos as transformações; quando sua chama se extingue; é um “sinal” que nossa vida “acabou” neste plano, porém, a outra é imperecível, é a nossa alma que transcende a este plano e para vivê-la na outra dimensão, em que tudo se interage numa simetria que para muitos é quase imperceptível...

A primeira pode simbolizar, - tudo dependerá de nossa escolha. - guardar o ódio, o rancor, a segunda o perdão e o esquecimento das ofensas recebidas...

A primeira representar nossas escolhas de como conduzimos nossas vidas; na luta incessante para juntar os tesouros da Terra, a outra nos induz ao desapego, a compartilhar, ajudar aos que precisam, do auxilio “material”, a palavra amiga a aqueles que já perderam a esperança, diante dos sofrimentos existenciais: que não nos compete questionar por quê? Mas tão somente ajudar...

Duas velas com suas distintas chamas; a primeira pode “simbolizar” a mulher que está ao nosso lado e a outra a nossa condição de homem; para muitos a “paixão” da juventude nos anos que se foram...

Isto, porém, proporcionou que o verdadeiro amor resplandece; em forma de carinho, afeto e compreensão; com a permanente disposição de ajudar e servir; pois com a idade mais avançada surgem as limitações; alguns nesta fase abandonam os compromissos assumidos, na “alegria” ou na “doença” e partem para um novo relacionamento, esquecidos que lá “traz” ficou alguém extremamente carente de sua ajuda, provocando as “dores”d´alma, de difícil ressarcimento e “cicatrização”, que pode estar sendo protelada para uma outra vida...

Estas duas chamas nos conduziram a estes momentos de Reflexões; da finita duração de nossa vida “aqui”; e os questionamentos dos seus reais objetivos, pois cada um de nos está neste exato momento está em busca de sua felicidade, que com certeza não está no “ter” mais sobre tudo no “ser”...

Que a segunda chama possa representar o altruísmo, o desapego, que neste grave momento de transição que passa a nação brasileira, que através de constantes “manifestações”, procura ascender à segunda vela, a da solidariedade, por um país com justiça social, com direitos e deveres recíprocos de quem “dirige” e daqueles que são “subordinados”, pois os exemplos devem vir de “cima”...

Curitiba, 27 de junho de 2.013 - Reflexões do Cotidiano - Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 01/07/2015
Reeditado em 02/07/2015
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