Os inconfidentes mineiros devem estar se virando no túmulo. Sua gloriosa conspiração, que tinha por objetivo libertar as Minas Gerais da tirania da coroa portuguesa, acaba de ser comparada pela presidenta Dilma Roussef ao esquema mafioso que os petistas montaram para se perpetuar no poder e continuar saqueando os cofres púbicos. Ao comparar o delator Ricardo Pessoa ao traidor Joaquim Silvério dos Reis, Dilma elevou a rapinagem petista ao mesmo nível da Inconfidência Mineira, como se uma coisa tivesse a ver com outra.
Mas não tem. Joaquim Silvério dos Reis era um comerciante e fazendeiro safado que devia mundos e fundos á coroa portuguesa e estava na iminência de ser preso. Naqueles tempos, quem devia ao fisco ia mesmo para a masmorra e apodrecia lá. Silvério dos Reis primeiro se aliou aos inconfidentes pensando que uma possível vitória deles anularia suas dívidas com o governo português. Mas logo viu que a tal rebelião não tinha futuro e mudou de lado. Tornou-se espião e entregou os companheiros em troca do perdão das suas dívidas.
Nada a ver com os delatores da Lava a Jato. Estes são corruptos que enriqueceram roubando a Petrobrás, com a conivência do governo petista e com a cumplicidade de vários de seus líderes. Não estão traindo uma revolução mas sim, procurando salvar a própria pele através da delação premiada. A bem da verdade, Silvério dos Reis também fez delação premiada, mas no contexto geral, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Os inconfidentes não eram saqueadores do erário público, nem cúmplices deles, como são os petistas e seus aliados, denunciados por Ricardo Pessoa e os demais empreiteiros que se beneficiaram da delação premiada. Aliás, eles só estão fazendo isso porque a própria Dilma, e os políticos que com eles dividiram o butim, os abandonaram, jogando-os á feras.
Quem será que Dilma pensa que é? Marilia de Dirceu? Que Dirceu? Só se for o Zé. Ou será que ela se acha uma Bárbara Heliodora? Nesse caso o Lula seria o Cláudio Manoel da Costa? E o juiz Sérgio Moro será o Visconde de Barbacena? Ou o Aécio Neves, que por acaso também é mineiro? E quem será o Tiradentes? Vaccari Neto não. Pelo amor de Deus. O barbudinho parece mais com o Baphomet dos Templários do que com Joaquim José. Quem sabe o Marcos Valério. Esse sim, esse é único que está realmente se ferrando por ter se envolvido com a quadrilha petista. Se ainda houvesse forca para punir esses crimes ele seria o único pendurado. Careca ele já é. Igualzinho ao Tiradentes quando foi enforcado, embora as figuras do nosso herói sempre mostrem um sujeito barbudo e cabeludo.
De qualquer modo, Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa, Álvares Maciel, Francisco de Paula Freire de Andrada , Inácio José de Alvarenga Peixoto, os padreS Rolim, Toledo e Melo, Luiz Viera, e os demais inconfidentes, com certeza não gostariam nada de ser comparados com funcionários corruptos, empreiteiros desonestos e políticos safados, como a Dilma fez. Se pudessem falar eles diriam á nossa ilustre presidenta: “ Péra ai, minha senhora, respeito é bom e eu gosto”. E é o que o povo brasileiro deve estar pensando agora.
Uma história, sem dúvida apócrifa, assevera que o filósofo Sêneca, ao ver o Imperador Nero dedilhando sua lira e cantando enquanto Roma pegava fogo, suplicou ao amalucado monarca: “Majestade, podeis destruir Roma e matar o povo, mas por favor, não mutile as artes”. Para a presidenta Dilma podemos dizer : “Presidenta, podeis deixar vosso partido saquear o país, mas por favor, não mutile a nossa História.”
Mas não tem. Joaquim Silvério dos Reis era um comerciante e fazendeiro safado que devia mundos e fundos á coroa portuguesa e estava na iminência de ser preso. Naqueles tempos, quem devia ao fisco ia mesmo para a masmorra e apodrecia lá. Silvério dos Reis primeiro se aliou aos inconfidentes pensando que uma possível vitória deles anularia suas dívidas com o governo português. Mas logo viu que a tal rebelião não tinha futuro e mudou de lado. Tornou-se espião e entregou os companheiros em troca do perdão das suas dívidas.
Nada a ver com os delatores da Lava a Jato. Estes são corruptos que enriqueceram roubando a Petrobrás, com a conivência do governo petista e com a cumplicidade de vários de seus líderes. Não estão traindo uma revolução mas sim, procurando salvar a própria pele através da delação premiada. A bem da verdade, Silvério dos Reis também fez delação premiada, mas no contexto geral, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Os inconfidentes não eram saqueadores do erário público, nem cúmplices deles, como são os petistas e seus aliados, denunciados por Ricardo Pessoa e os demais empreiteiros que se beneficiaram da delação premiada. Aliás, eles só estão fazendo isso porque a própria Dilma, e os políticos que com eles dividiram o butim, os abandonaram, jogando-os á feras.
Quem será que Dilma pensa que é? Marilia de Dirceu? Que Dirceu? Só se for o Zé. Ou será que ela se acha uma Bárbara Heliodora? Nesse caso o Lula seria o Cláudio Manoel da Costa? E o juiz Sérgio Moro será o Visconde de Barbacena? Ou o Aécio Neves, que por acaso também é mineiro? E quem será o Tiradentes? Vaccari Neto não. Pelo amor de Deus. O barbudinho parece mais com o Baphomet dos Templários do que com Joaquim José. Quem sabe o Marcos Valério. Esse sim, esse é único que está realmente se ferrando por ter se envolvido com a quadrilha petista. Se ainda houvesse forca para punir esses crimes ele seria o único pendurado. Careca ele já é. Igualzinho ao Tiradentes quando foi enforcado, embora as figuras do nosso herói sempre mostrem um sujeito barbudo e cabeludo.
De qualquer modo, Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa, Álvares Maciel, Francisco de Paula Freire de Andrada , Inácio José de Alvarenga Peixoto, os padreS Rolim, Toledo e Melo, Luiz Viera, e os demais inconfidentes, com certeza não gostariam nada de ser comparados com funcionários corruptos, empreiteiros desonestos e políticos safados, como a Dilma fez. Se pudessem falar eles diriam á nossa ilustre presidenta: “ Péra ai, minha senhora, respeito é bom e eu gosto”. E é o que o povo brasileiro deve estar pensando agora.
Uma história, sem dúvida apócrifa, assevera que o filósofo Sêneca, ao ver o Imperador Nero dedilhando sua lira e cantando enquanto Roma pegava fogo, suplicou ao amalucado monarca: “Majestade, podeis destruir Roma e matar o povo, mas por favor, não mutile as artes”. Para a presidenta Dilma podemos dizer : “Presidenta, podeis deixar vosso partido saquear o país, mas por favor, não mutile a nossa História.”