HISTÓRIA DO AMOR.

O amor ama,assim como a dor dói;apenas por ser sua natureza,amar,como é a da dor,doer.

O amor é confuso,porque ao longo do tempo,atribuíram - lhe tantos valores e tantos danos,que ele não sabe mais quem é.

O amor vive errando de alvo,porque são tantas as solicitações,que as vezes,ou melhor,na maioria das vezes, ele,já idoso,as confunde.

Dizem que ele é cruel; que sempre acaba sendo infiel; outros dizem que é legal,mas acaba decepcionando no final.

Tantas definições,tantas canções...

A alguns leva o mérito de melhorar,a outros,o estigma de matar.

Ninguém passa pela vida,sem querer conhecê - lo, mas os que o tiveram e perderam,nunca mais querem tê-lo.

Não existe quem o viu,sòmente quem o ouviu.

Pois assim como o vento,ele nos toca e faz - se ouvir sem que o vejamos,mas não há como tocá - lo, nem fazer com que nos escute,nem a nossa fala,nem o nosso coração.

Porque o amor não existe;é pura engabelação.

Na verdade,é apenas uma necessidade, de momentos felizes,no meio de uma confusão ou de uma triste realidade.

Queríamos ser dois para sermos eficientes;queríamos ser metades para que não tivéssemos arestas,queríamos não ter defeitos,porque desejamos ser completos,inteiros,festa!!!!

Por estes motivos,inventamos o amor e o colocamos na imagem,de quem,possuidor de alguma beleza, possa também,com certeza, alimentar,nas nossas fragilidades,algumas de nossas maiores debilidades.

E é essa imagem,que pode machucar,trair e até mesmo amar,se ela também colocar em você, as mesmas atribuições que lhe legou.

Aí você segue pensando,que na verdade é o amor,quando a pessoa é a realidade e como tal,essa ilusão tem tempo de validade;vai doer e vai fazer você se decepcionar,porque o erro do amante é querer acreditar que o amor como entidade,existe no outro,sendo que como entidade,o amor é só de sua responsabilidade.

Só cabe cuidar,a quem deseje amar e só cabe tornar - se desejado, por aquele que quiser pensar que é amado.(eu)