Página em branco
Não.
Não escreverei uma página de um diário...
Nunca fui chegada a escrever diários apesar de sempre relatar em meus pseudo-poemas, crônicas e contos fatos reais de meu dia a dia, e ainda, apesar de um escritor amigo e conterrâneo, José Arrabal, muito ter tentado me levar à escrita de um diário sobre a menina Nina que cresceu e virou esta que lhe dirige a palavra (uma biografia).
Mas hoje...Exclusivamente hoje não escreverei uma página de um diário.
Apenas caminharei pelos caminhos da floresta e, rodeada de ideias encantadas, trilharei um caminho de volta com as migalhas de pão forjadas no trigo de meus versos e assadas no forno de minha imaginação.
Não tenho intensão alguma nesse fazer, apenas como mero semeador, vou semear palavras soltas que poderão ser levadas por passarinhos ou pelo vento para bem longe, carregadas pelas enxurradas a solos áridos ou férteis, entre espinhos ou pedras de ressentimentos em solo de diferentes corações... Incerto é o destino dessas minhas palavras lançadas à esmo...
Apenas sei que semear é liberal, mas colher é condicional, e independente de quem tenha plantado, se é Paulo, se é Pedro ou se Apolo, germinar a semente e dar vida aos frutos é dom de DEUS...
Obrigada SENHOR pela inspiração que de ti minha página em branco hoje recebeu...
Bom dia a todos (as)!
By Nina Costa, 29/06/2015