“PRIVILÉGIOS” E DRAMAS QUE SE REPETEM...

Ouço pela manhã, pela rádio CBN, a rápida entrevista de um Deputado Federal, que foi o único que não faltou uma vez às sessões da Câmara; disse que não havia razão para não estar presente, pois há somente três sessões por semana; - as 3ª. 4ª. e 5ª, feiras. - portanto, - temos quatro dias por semana de folga; e apesar disto tem muitos colegas justificam suas faltas...

Há um mito que o Sistema Monárquico, que vigorou no país durante décadas; estendia “privilégios” a muitos e que instaurado o Sistema Republicano, seriam vedados as “benesses do poder”, para que houvesse uma maior justiça social, pois todos seriam iguais perante as Leis: com Direitos e Deveres...

Se um empregado tiver várias faltas durante o mês, além de ter os descontos pelas horas não trabalhadas, correria o risco de ser demitido.

Isto nos faz refletir; se uma Lei é justa, mas se não pode ser estendida a todos, demonstra que sua prática está gerando os “privilégios” de alguns, portanto ela é injusta! E, quem paga o ônus é o contribuinte...

Nossa Capital, - Brasília. - é uma cidade excepcional com todos os recursos; já que o período de mandato de um Deputado Federal é de quatro anos, com possibilidades de permanentes reeleições o mesmo cabendo aos Senhores Senadores, cujo mandato é em dobro; qual seria a razão que grande parte dos familiares não acompanha os eleitos?

Se isto acontecesse, - os familiares morarem na Capital. - isto economizaria as passagens semanais de ida e volta as suas cidades de origem, e o pretexto da visita as suas “bases eleitorais”, poderiam ficar para o recesso do meio do ano (30 dias.) e do final e do começo do ano, 30 dias em dezembro e mais 30 em janeiro; pode ser idéias utópicas, mas temos certeza que os senhores parlamentares estariam menos estressados; isto daria uma economia ao erário público e aliviando a demando do saturado transporte aéreo...

O que dizer das despesas de correios, combustível e auxilio moradia; benefícios que podem parecer “justos”, mas que jamais poderão ser estendidos ao cidadão comum; ficando restrita a “privilégio” de alguns...

O mando do poder se constitui uma das mais difíceis prova para o espírito; para testar o seu senso de justiça, solidariedade, o que bom para mim também deve ser estendido ao meu próximo...

Quanto ao segundo tópico de nossas Reflexões do Cotidiano de hoje, pouco podemos acrescentar, mas nos dão à impressão que se repetem na estação das chuvas no mês de janeiro; passado a comoção nacional, será preciso que realmente as autoridades políticas, direcionem medidas práticas e objetivas; uma delas seria a remoção das famílias que permanecem em áreas de riscos, que dificultem a repetição dos mesmos dramas, com perdas irreparáveis de preciosas vidas; são necessárias que os nossos mandatários dêem a isto extremas prioridades, pois quase sempre nos meses de janeiro, nas cidades históricas da região serrana do estado do Rio de Janeiro, desta feita as mais afetadas foram Petrópolis, Nova Friburgo e Teresópolis; algumas até o centro da cidade foram afetadas numa tragédia sem precedentes...

Também algumas cidades de Minas Gerais e São Paulo, têm sofrido com o excesso de chuvas...

Nossa visão é bastante restrita quanto à causa das “provações coletivas”; para alguns poderia ser um “determinismo”; que vai muito além de nossa compreensão, porém, parte das tragédias poderia ser evitada, se naquele exato momento não estivessem morando numa área de encostas, mais propensas a estes riscos...

Aos que ficam com o terrível trauma da perda de seus entes queridos, imaginado o atros sofrimento ao regressarem a dimensão espiritual; segundo o que aprendemos nos momentos que antecedem o desenlace por meios inesperados e repentinos, por um “mecanismo Divino”, há o “desligamento” para aqueles segundos que serão os últimos da atual vivência terrena, sejam amenizados; se assim não fosse, como ficariam os seres cujo desencarne se dá, - como, por exemplo. - numa explosão de um acidente aéreo? Se este mecanismo não existisse, o duplo-etéreo seria afetado com lesões de difícil recuperação e dificultaria enormemente uma nova reencarnação...

Os “flagelos destruidores”, isto acontece permanentemente, pois a Terra é um “organismo vivo”, em constantes mutações; com fenômenos oriundos pelo ar, por terra e pelo mar; fazem parte da “acomodação” do próprio Planeta; à medida que os seres humanos evoluírem com novas tecnologias, terá condições até de prevê-los, com relativa antecedência; isto será mais rapidamente alcançado quando os recursos disponíveis forem mais bem direcionados...

Isto certamente acontecerá em definitivo quando a nossa abençoada “escola”, avançar mais um degrau na sua escala evolutiva: mundo de “provas e expiações” para “regeneração”; até lá que possamos fazer humildemente a parte que nos compete...

Curitiba, 13 de janeiro de 2011-Reflexões do Cotidiano-Saul

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Hoje é 29 de junho de 2015...

Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 29/06/2015
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