TERRA EM TRANSE

Quando via catástrofes em filmes, aqueles prédios caindo, carros pelos ares, cidades destruídas pelas águas... ficava impressionado, mesmo sabendo que se tratava de ficção.

Agora não, de vez quando vemos pela tevê, ao vivo, tragédias reais, motivadas pelos citados fenômenos. Agora é ao vivo e em cores. E do susto passei para o medo. Medo da retaliação da natureza. Vivemos numa terra em transe. É a natureza swe rebelando.

É claro que fenômenos como terremotos que grram tsunamis são previsíveis. Terremotos não são novidades, inclusive é bom lembrar o de Lisboa em 1755.

No entanto, a retaliação da naturza se aguçou depois que o homem começou a agredí-la sem dó e nem piedade. O homem está cometendo matrcídio contra a Mãe Terra. O papa dia desses disse: "Deus perdoa sempre, o homem às vezes, mas a natureza nunca perdôa".

O homem perdeu toda a noção de espiritualidade, virou materialisra convicto. Esse fascínio do homem pelqa técnica e pelaq mecanização já fora alvo de uma crítica, em 1829, de Thomas Carlyle: "Esta insânia, acredito, é a grande característica da nossa era. Pela habilidade em mecânica, o que passou foi que na administraação das coisas externas nós superamos todas as outras eras; mas nem tudo o que dis respeito à pura natureza moral, na verdadeira dignidade da alma e do caráter, nós somos talvez inferiores a maioria das eras civilizadas. Os homens perderam toda a crenaça no invisível, e acreditam, e têm esperanças, e trabalham apenas bno visível; ou, para dizê-lo com outras palavras: esta não é uma era religiosa. Somente o material, o imediatamente prático, não o divino e espiritual, é importante para nós. Nossa verdadeira divindade é o mecanismo".

Avaliem o que diria Carlyle hoje, vendo a agressão à natureza. Não dá para viver enganado: o homem vai detonar o planeta Terra.

Ainda é tempo de salvar o nosso planeta, basta ateder ao apelo da encíclica do papa Francisco. Que Deus ilumine a humanidade. Amém.