OS “FANTASMAS” DO PASSADO III...

OS “FANTASMAS” DO PASSADO III...

Já faz algum tempo, não sabemos exatamente a data; sempre que nos dirigimos ao consultório do eminente médico homeopata Doutor MC, para lembrar a ele, a importância da suplementação do elemento magnésio, através das “Gotinhas da Saúde”; passávamos em frente à imponente construção, num dos bairros mais tradicionais de nossa cidade. As “marcas do tempo” deixaram o belo imóvel de outrora, magnífico palacete, entregue ao acaso, abandonado, aquilo que fora um jardim, nos áureos tempos, se transformou num emaranhado de mato, que “sufocou”, o jardim, que no passado deveria ter a permanente presença do trabalho de um jardineiro...

Este bairro há um pouco mais de 100 anos, no apogeu do ciclo produção e exportação de ervar-mate, era o local preferido para os que fizeram fortuna com esta atividade, construírem belíssimas residências, muitas até em forma de palacetes, “imitando”, alguns de tradicionais países da Europa, com destaque a França; o tempo passa célere, nada fica permanentemente, hoje o local está repleto de prédios, alguns residências, mais a grande maioria comercias, numa diversidade de atividades; algumas residências remanescentes, também mudaram os seus primeiros objetivos de residenciais para comerciais. São “tendências”, que a “marcha” inexoráveis do tempo reverteu das antigas finalidades...

Voltando ao começo do motivo de nossas Reflexões, não dá para deixar de não refletir, quem teria em dado momento, daqueles longínquos anos, idealizado e construído aquela belíssima construção, com os seus jardins floridos, que exigiam permanentes zelos e cuidados de mãos especializadas?

Talvez, com os seus primeiros moradores, as crianças cresceram, brincavam e corriam no imenso e bem cuidado jardim... Algo que parecia duradoura, foi se transformando em um ledo engano; nada no mundo “físico”, permanece para sempre; e as “mudanças” de modo “implacável”, vão ocorrendo independente da vontade dos próprios envolvidos... Os idealizadores e construtores partiram... Deixando aos sucessores invejável patrimônio, que por motivos que não sabemos, acabou sendo abandonado ao tempo, que implacavelmente foi destruindo os seus caracteres originais, causando aos que passavam em frente, - aos que tem sensibilidade para isto, - um misto de tristeza, e indagações: Por quê?

Para nossa surpresa, ontem havia uma placa em frente: Patrimônio Histórico do Estado do Paraná. Palácio do Batel. Primeira parte restauração da construção. Segunda parte restauração dos jardins. Não deixa de ser a preservação e valorização do passado, e deste modo valorizamos mais o presente...

Com certeza, os primeiros moradores, caso ainda estejam do lado de “lá”, ficarão contentes, pois aquele local, que foram motivos de alegrias, e também de sofrimentos, pois neste plano ninguém está “imune” a dor, e estarão satisfeitos em terem suas “memórias” preservadas...

Finalizamos por aqui nossas Reflexões do Cotidiano de hoje, que muito embora saindo do habitual, sempre podemos acrescentar algo para o nosso eterno aprendizado...

Curitiba, 14 de dezembro de 2.012- Reflexões do Cotidiano - Saul

http://mensagensdiversificadas.zip.net ou http://www;.mensagensespiritas.net63.net

Já faz algum tempo, não sabemos exatamente a data; sempre que nos dirigimos ao consultório do eminente médico homeopata Doutor MC, para lembrar a ele, a importância da suplementação do elemento magnésio, através das “Gotinhas da Saúde”; passávamos em frente à imponente construção, num dos bairros mais tradicionais de nossa cidade. As “marcas do tempo” deixaram o belo imóvel de outrora, magnífico palacete, entregue ao acaso, abandonado, aquilo que fora um jardim, nos áureos tempos, se transformou num emaranhado de mato, que “sufocou”, o jardim, que no passado deveria ter a permanente presença do trabalho de um jardineiro...

Este bairro há um pouco mais de 100 anos, no apogeu do ciclo produção e exportação de ervar-mate, era o local preferido para os que fizeram fortuna com esta atividade, construírem belíssimas residências, muitas até em forma de palacetes, “imitando”, alguns de tradicionais países da Europa, com destaque a França; o tempo passa célere, nada fica permanentemente, hoje o local está repleto de prédios, alguns residências, mais a grande maioria comercias, numa diversidade de atividades; algumas residências remanescentes, também mudaram os seus primeiros objetivos de residenciais para comerciais. São “tendências”, que a “marcha” inexoráveis do tempo reverteu das antigas finalidades...

Voltando ao começo do motivo de nossas Reflexões, não dá para deixar de não refletir, quem teria em dado momento, daqueles longínquos anos, idealizado e construído aquela belíssima construção, com os seus jardins floridos, que exigiam permanentes zelos e cuidados de mãos especializadas?

Talvez, com os seus primeiros moradores, as crianças cresceram, brincavam e corriam no imenso e bem cuidado jardim... Algo que parecia duradoura, foi se transformando em um ledo engano; nada no mundo “físico”, permanece para sempre; e as “mudanças” de modo “implacável”, vão ocorrendo independente da vontade dos próprios envolvidos... Os idealizadores e construtores partiram... Deixando aos sucessores invejável patrimônio, que por motivos que não sabemos, acabou sendo abandonado ao tempo, que implacavelmente foi destruindo os seus caracteres originais, causando aos que passavam em frente, - aos que tem sensibilidade para isto, - um misto de tristeza, e indagações: Por quê?

Para nossa surpresa, ontem havia uma placa em frente: Patrimônio Histórico do Estado do Paraná. Palácio do Batel. Primeira parte restauração da construção. Segunda parte restauração dos jardins. Não deixa de ser a preservação e valorização do passado, e deste modo valorizamos mais o presente...

Com certeza, os primeiros moradores, caso ainda estejam do lado de “lá”, ficarão contentes, pois aquele local, que foram motivos de alegrias, e também de sofrimentos, pois neste plano ninguém está “imune” a dor, e estarão satisfeitos em terem suas “memórias” preservadas...

Finalizamos por aqui nossas Reflexões do Cotidiano de hoje, que muito embora saindo do habitual, sempre podemos acrescentar algo para o nosso eterno aprendizado...

Curitiba, 14 de dezembro de 2.012- Reflexões do Cotidiano - Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 27/06/2015
Código do texto: T5291384
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