Reis do Recanto (65)

O pentaquadro hoje, que começa com o Trem de Rosa, a trafegar sob o Plenilunium de Santos, enfrenta os temíveis Flechas Angolanos de Potêncio,

sendo relembrado por Marina da Lagoa, para chegar ao Tempo total da desabrochaste Morenna Flor...carregando centenas e centenas de acumuladas e crescentes leituras. Pode não ser o último do sertão, como se queixa o Seixas, mas, como dizem os lusos, é um combóio eivado de inspirações e paixões.

Vamos ver se, no trajeto, o sequioso Magrão pega aí uma carona, e dispara no seu placar de leitura. E eu também quero entrar nessa corrida tão excitante. Pena que só leva cinco. Ou quatro, pois Pena, a Rosa, tem quase sempre seu assento garantido. Mas os novéis no quinteto também estimulam a imaginação e, não demora, tornam-se habitués dessa fantástica viagem que dura uma semana. É um pouco menos do tempo que leva o Transiberiano russo a ir de Moscou a Vladivostok mas que pelo menos tem o condão de não ver tudo russo, como por lá sói, malgrado as verdadeiras maravilhas da terra de Tolstói.

E aí, leitores, não há como convoca-los ao trabalho, porque hoje é sábado, santo sábado, uma evolução na criação, pois o onipotente, onipresente e onisciente tirou apenas um dia para o seu descanso. E nós, mortais - às vezes até demais - temos o dobro. Verdade que nosso trabalho é mais duro que o d'Ele, a quem basta um ato de vontade para obrar.

Nenhum trem me leva até ontem

Rosa Pena

Crônicas 22/06/15 727

Plenilunium

Tomás Santos

Sonetos 22/06/15 594

Os Flechas Angolanos...

Silvino Potêncio

Artigos > Política 20/06/15 454

LEMBRA-TE? (1º texto - Desafio SARAU LITERÁRIO VIRTUAL)

MARINA ALVES

Poesias > Desamor 23/06/15 257

O TEMPO TODO

Flor Morenna

Poesias > Amor 22/06/15 218

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 27/06/2015
Reeditado em 13/08/2015
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