Playboy
PLAYBOY
Boa tarde meus caros 23 fiéis leitores e demais 36 de quando em vez.
Nesse meu cinqüentenário de vida cheguei a uma conclusão: a maior parte das pessoas gosta da nudez feminina. As mulheres, por que gostam de se ver no espelho; os homens, por apreciarem a beleza natural do sexo oposto.
Pensando nisso, resolvi: vou fazer uma crônica biográfica, aproveitando minha efeméride pessoal, abordando minha relação com a REVISTA PLAYBOY, que começou a circular no Brasil em agosto de 1975, quando este Bacamarte havia completado, há pouco mais de um mês, sua primeira década nesse mundo. Então relaciono a história desse cinqüentão a partir das edições dessa quarentona, tendo por base o caderno “Coleção Playboy: 40 anos em 480 capas”, que comprei recentemente numa banca daqui de Charky City.
Com já disse acima, a Playboy começou a circular no Brasil em 1975, primeiramente, aqui, como o nome de “HOMEM”. Suas capas, até a edição de março de 1977, traziam sempre um casal em uma situação sensual, sempre quente, todavia bem comportada. O pequeno Bacamarte, por essa época, não tinha acesso à revista e também possuía outros interesses. Comecei a tomar conhecimento da mesma pela repercussão na TV quando a atriz BETTY FARIA posou nua em agosto de 1978, na segunda edição da revista já adotando o nome original americano PLAYBOY. Não olhava a revista, mas ouvia falar de outras famosas que posaram, como a “pantera” Farrah Fawcet (dez 78), Lucélia Santos (abr 80), Lídia Brondi (jul 80), Denise Dumont (ago 80), SANDRA BRÉA (jun 91), Nádia Lippi (ago 81), Maria Cláudia (ago 81), ANGELINA MUNIZ (mar 82) e TÁSSIA CAMARGO (jun 82).
Foi somente na edição de agosto de 1982, com a VERA FISCHER, que eu olhei pela primeira vez as páginas internas. Recordo, inclusive, de ter conseguido com um jornaleiro um cartaz gigante com a foto da capa (desses que se colocam nas paredes externas da banca para divulgação), que coloquei na parede do meu quarto.
Daí para frente não recordo mais de comprar a revista até 1991, apenas lembro, olhando agora as capas, de ter folheado algumas edições, possivelmente de amigos ou de colegas de serviço, com a MAGDA COTROFE (muito linda), Maitê Proença, Sônia Lima, Isadora Ribeiro, Lúcia Veríssimo, Cida Costa, Gisele Fraga e Vera Zimermann. Em julho de 1991 tem uma capa com a socialite FÁTIMA MUNIZ FREIRE que eu também lembro bem, bem como a de Vânia Guerreiro (jun 92) e a das trigêmeas gaúchas (out 92). Essas, com certeza, eu devo ter comprado em banca.
Daí, a partir de maio de 1993 até setembro de 1994, eu assinei a revista, motivado, em muito (eu sei que vocês não vão acreditar), pelo ranking das universidades brasileiras que a Playboy realizava todo ano, além das entrevistas muito boas e, é claro, pelos ensaios. Na ordem, posaram para a mesma: MÔNICA CARVALHO (linda), Núbia Oliveira, Márcia Romão, ANDRÉIA RAMMÉ (gaúcha, 18 anos, comemorando os 18 anos da revista), Rosimari/Rosângela, FABIA TAFAREL (prima do goleiro da seleção), Monique Evans, Luiza Tomé (a atriz), DENISE RAMOS (uma morena com o corpo perfeito, amiga do Pelé, o segundo ensaio que mais gostei na época), Regininha Poltergeist, Maria Padilha (a atriz), Fabiana Oliveira, ANA LARA RESENDE (o ensaio que mais gostei, linda a modelo e fotos de muito bom gosto), LIZ VARGAS (escultural, que cantava num trio de meninas chamado Banana Split e que depois casou com o jogador Paulo Nunes, do Grêmio), ÉriKa Albiero (com um rosto muito bonito, mas que na capa saiu estranho, nem parecia a mesma modelo da parte interna), Cissa Guimarães (a atriz) e a modelo gaúcha Leila Gessing.
Olhando o caderno dos 40 anos, tem um hiato de cinco capas as quais não recordo. Daí pra frente tenho na memória as capas com Alexia Dechamps (atriz, mar 95), KAREN MATZENACHER (gaúcha que era mulher do centroavante Jardel, do Grêmio), Bel (jogadora de futebol, jul 95), Nilza Monteiro (set 95) e ANA ELIZE (jan 96), que foi a última edição que recordo ter adquirido em banca e que trazia um excelente entrevista com o boxeador George Foreman.
Daí para diante conheci a Louise, vi que o negócio era sério e parei de comprar a Playboy, além de ter doado minha coleção para os amigos, pois homem casado não deve ter revista de mulher nua em casa, não tem nada a ver. Nesse período recordo de ter visto em revistas de amigos e colegas as edições da Débora Rodrigues (a Sem Terra, out 97), TATIANA ISSA (linda, aprece com bicicletas em algumas fotos, mar 98), Tiazinha (a segunda revista mais vendida da história da Playboy – 1.223.000 exemplares, mar 99), Feiticeira (a edição mais vendida do Brasil - 1.247.000 exemplares, dez 99), LUIZE ALTENHOFEN (uma modelo gaúcha de Cruz Alta, a melhor edição da Playboy, em minha opinião, jan 2001), Kelly Key (a cantora, dez 02), Regiane Alves (a atriz, ago 03) e FERNANDA PAES LEME (a atriz, dez 05).
Uma curiosidade nessa época foi eu ter comprado para o meu pai a edição da revista de julho de 2007 com a bandeirinha de futebol Ana Paula, pois era seu aniversário e eu queria tirar rum sarro dele.
Recentemente comprei a revista da Cartarina, a virgem (para fazer uma crônica aqui, lembram?) em janeiro de 2013 e a da Lola Melnik (dez 14), essa eu nem sei por qual motivo. Fora isso, o meu cunhado mais novo assinou a Playboy de 2013 até o mês passado e, de vez em quando, eu dava uma olhada nas modelos e lia as entrevistas, que sempre foram outro lance muito legal da revista. Dessas, destacaria os ensaios da atriz Nanda Costa (ago 13), Meyrielle Abrantes (Nov 13) e da DONA CANDINHA (um portento da natureza, fev 15).
Nos últimos anos o padrão da Playboy caiu um pouco na qualidade das fotos, pois aquele quase nu artístico começou a virar uma coisa mais “ginecológica” em alguns ensaios e eu, sinceramente, acho isso vulgar, não curto. Curto a beleza e entendo que, certas coisas, a mulher tem de revelar somente na sua intimidade, não para todo mundo ver. As entrevistas continuam boas, lembro, das mais recente que li: Ronaldinho Gaúcho, Guilherme Arantes, pastor Marcos Feliciano, Jean Wyllys, Rodrigo Faro, Marcelo Rezende, Rafinha Bastos e Quentin Tarantino.
Finalizo retomando a edição de janeiro de 2001, com a LUIZA ALTENHOFEN, que foi a mulher mais bonita que eu vi na Playboy. Linda de rosto, corpo perfeito e carismática. E o ensaio foi muito bem realizado pelo fotógrafo, com muito bom gosto, explorou bastante a beleza incomum do rosto dela e a perfeição de suas formas.
Taí a relação da minha biografia com as edições da revista Playboy. Pegando capas de revistas que a gente leu ou assinou, ativamos nossa memória e lembramos-nos de momentos do nosso passado que, muitas vezes, haviam sido deletados. Por exemplo: falando com meu cunhado mais novo, lembrei que eu assinei a revista lá na universidade, da mesma forma que ele.
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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.
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(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Em 2015 talvez eu dê um jeito nisso... Mas acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013.)