AS ARMADILHAS DA MENTE

As Armadilhas da Mente é um dos livros de Algusto Cury, que acabo de ler.

E admito que nunca parei para refletir sobre o meu EU, tampouco me permiti buscar minhas memórias e analisá-las.

Sei que me defrontaria com medos e traumas imensos e difíceis de encarar.

Nunca consegui ver um psiquiatra ou um psicólogo, como um profissional capaz de me fazer interagir profundamente com o meu EU, com as minhas mazelas adquiridas e acorrentadas em minha alma.

Lendo este livro, penso que muito de mim mesma realmente é consequência das armadilhas da minha própria mente, ou seja, eu própria me amordaço e me torturo, e não me permito confiar em outro ser, mesmo sendo este ser, um profissional.

Sei também que seria uma aventura dolorosa, corajosa, mas com resultados muito positivos. Seria uma ajuda para o meu caminhar.

Creio fielmente que a evolução é a chave que abre-nos para a nossa eternidade.

Este livro fez-me ver, como essas armadilhas que criamos e alimentamos ao longo da nossa vida, vai minando a nossa visão.

Não vemos os inúmeros conhecimentos disponíveis em situações diversas.

Ficamos aprisionados nessas armadilhas que prendem a nossa capacidade de evoluir como pessoa, evoluir intelectualmente, emocionalmente e espiritualmente.

Calamos as nossas emoções e sufocamos também os nossos sentidos.

São influências que encrustam em nosso ser, e que vão se fechando na nossa memória.

E o nosso EU?

O nosso Eu, vai se emaranhando nesse amontoado de papéis da nossa memória e se formando.

Hoje eu acho que é muito benéfico, trabalharmos a nossa mente, para caminharmos rumo ao abandono do cárcere, a que nossas próprias emoções e experiências nos levam a crer, como sendo fatos que jamais poderão serem transformados.

Podemos e devemos sim, construir pensamentos que nos levem a uma evolução diária e positiva.

Este livro é um ensinamento filosófico extraordinário.

É de grande auxílio, para quem vê além da capa.

Para quem se permite desnudar e mostrar-se humanamente frágil e propício a erros e acertos.

Vale a pena repensar, sempre, sobre a nossa existência.

Vale a pena repensar, sobre o rumo de nossas vidas.

Porquê?

Porque ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.

Ser feliz é uma conquista e não uma obra do acaso.

Mirles Rocha Valle(autora)