UM NOVO RECOMEÇO...

Um dia atingiram a maturidade, deixam o ninho do lar que serviu de abrigo e aconchego do refasimento, para muitos dos traumas inerentes aos mistérios da alma, de outras vidas, em que o núcleo familiar sempre esteve presente, ligados pela afinidade do amor recíproco, ou até mesmo pelas incompatibilidades geradas pelos conflitos da carência de afeto, ou a ausência do amor maior que deveriam suplantar todas as situações, que fazem parte das experiências evolutiva de cada ser...

Em dado momento alçam seus próprios vôos na construção de suas vidas, isto ocorre em todos os lares, e os pais? Sentindo suas ausências; a casa está “vazia”, mas é uma sequência natural da própria vida em si.

O tempo passa célere para todos, em dado momento isto pode ocorrer: eles regressam como “pássaros feridos”, buscando refugio no antigo “ninho”, em busca do amparo, “dar um tempo”, diante das dificuldades enfrentadas, de quem é a culpa? Não nos competindo julgar, mas tão somente ajudar...

É possível que regressem acompanhados, cabendo a nós, na condição de avós, colaborar sem interferir, pois cada um deve viver sua própria experiência na educação de seus próprios filhos.

A casa não está mais “vazia”, lembram o próprio aprendizado que compartilharam há muitos anos atrás, porém, é uma situação nova, quem sabe, temporária, pois dificilmente as situações são imodificáveis...

A nós, deve se viver o momento presente, com amor, com afeto, ternura e muita paciência, para tão somente nos colocarmos na condição de ajudar, sem interferir diretamente, no momento esta experiência é deles e que deve engrandecer suas próprias existências; se situa aí nas famílias bem estruturadas que podem realizar as grandes transformações que ansiosamente é aguardada: uma sociedade mais justa e solidária, conscientes de suas obrigações e deveres, cujo núcleo da família será lançado às sementes que em resumo refletirá num mundo melhor e numa humanidade mais feliz; enquanto isto façamos a parte que nos compete, que somados a muitos outros haverão de fazer as transformações que tanto almejamos...

No Capítulo XIV de O Evangelho Segundo o Espiritismo, no item 8 há uma belíssima página intitulada: O PARETESCO CORPORAL E O PARENTESCO ESPIRITUAL, que pedimos a permissão para destacar um pequeno trecho...”Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo entre parentes próximos, são o frequentemente, Espíritos simpáticos, unidos por relacionamentos anteriores que se traduzem por sua afeição durante a vida terrestre; mas pode ocorrer também que esse Espíritos sejam completamente estranhos uns aos outros, divididos por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem da mesma forma antagonismo na Terra, para lhes servir de prova. Os verdadeiros laços de família não são, pois, os da consanguinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos que unem os Espíritos antes, durante e após sua encarnação. De onde se segue que dois seres nascidos de pais diferentes, podem ser mais irmãos pelo Espírito do que se o fossem pelo sangue; podem se atrair, se procurar, dar-se juntos, enquanto que dois irmãos consanguíneos podem se repelir, como se vê todos os dias; problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências. “

Curitiba, dia 06 de julho de 2011- Reflexões do Cotidiano- Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 25/06/2015
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