Reis do Recanto (63)

Coelho, Potêncio, Pena, Santos e Alves. Linha de ataque do Santos dos anos sessenta? Não, pois aquele quinteto de Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe vivia infernizando a vida dos adversários e, para recantista, duvido que essa palavra exista. Mas há coisas que suscitam uma comparação, como por exemplo a prolixidade de pontos, leituras por um lado, e gols e encantamento por outro.

Mas alguém dirá que aquele Santos prodigioso foi além de uma década e o placar recantista é efêmero, de duração máxima de uma semana. E aí, no entanto, nesse dinamismo todo, mudando de forma na velocidade de uma nuvem é que pode estar a maior virtude do placar do Recanto.

O que dá a nós todos, que havemos de ser dezenas de milhares de escrevinhadores a esperança de, com a perseverança e determinação de um Magrão do Planalto, de um dia chegar a esse ponto tão alto que ora exalto. Incauto? Bem, é esse sinuoso mas sedutor caminho, sem asfalto, que pauto.

Noite Fria

LCoelho

Poesias > Amor 20/06/15 989

Os Flechas Angolanos...

Silvino Potêncio

Artigos > Política 20/06/15 432

Nenhum trem me leva até ontem

Rosa Pena

Crônicas 22/06/15 425

Plenilunium

Tomás Santos

Sonetos 22/06/15 414

EM CIMA DO MURO

MARINA ALVES

Poesias > Amor 18/06/15 256

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 25/06/2015
Reeditado em 13/08/2015
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