MEROS ESPECTADORES

Não pude, devido a problemas de saúde, passar o São João em Pesqueira. Fiquei roendo porque, noves fora lá também exista o modismo imbecil que descaracetiza os festejos juninos, ainda subiste um restinho de folclore. Graças a Deus. E a São João Sabnto Antonio, São José e São Pedro,

Mas procurei, tomando meus chazinhos com Apracur, dar uma brechada nas festas que rolaram no interior e que estão sendo mostradas em flashs pela tevê. Cheguei a uma conclusão: o mercado está acabando com a nossa cultura popular. As pessoas estão se transformando apenas em meros espectadores das festas e deixando de ser participantes ativos dela, estão ficando completamente alienadas, ficam apenas batebndo palminhas para bandas fuleiras e cantores de araque que nada têm a ver com o São João. E pagava-se uma fortuna a essas atraçõeas mixurucas. Dinheiro público. E tudo ditado pelo mercado que viciou as pessoas em se comportarem apenas como consumidoras.

Estou falando do São João, mas o racicocínio vale para toda festa, aliás, para tudo, quem manda é o mercado. Estão mexendo e conseguindo transformar a maioria do povo em mané. É uma espécie de fascismo, lavagem cerebral, parece a técnica de Goobles para popularizar e tornar as pessoas nazistas. É pena.

Vou apenas, porque vi a programação do São Joaão de Arcoverde, perguntar: o que Chitãozinho e Xororó têm a ver com as festas juninas? Nada. E esse foi apenas um das dezenas de exemplos. Acho um absurdo as pessoas em vez de brincar o São João se transformarem eme mros espectadores. É o fim da picada. E as autoridades no campo da cultura todas caladas, com medo do mercado. Eita pessoal covarde da gota serena.