O CENÁRIO ATUAL
O CENÁRIO ATUAL
Nos momentos mais difíceis da vida vem à superação, era dessa maneira que antigamente nós pensávamos. Hoje a ética morreu e os humanos destroem a nossa tão sonhada ilusão. As atitudes desumanas fazem parte do rol que presenciamos. O amor se esvai e o coração palpita de dor e de desilusão.
A vida se transformou numa vela acesa, pois os marginais podem apagá-la num piscar de olhos, pois são cruéis, desumanos e de rua em rua vamos nos vigiando. A maldade, a esperteza, a violência levam inúmeras famílias a sentirem dores intensas, coitado do nosso pobre coração.
Perdão para os criminosos pediu Jesus, mas será que nós seres imperfeitos vamos perdoar tão facilmente a quem nos fez mal, os velhos carcamanos. Viver hoje em dia é maestria, é ter inteligência e jogo de cintura para superar os percalços, os obstáculos, às pedras de tropeços que representam os desumanos cuja especialidade é cortar coração. Temos um parlamento que não funciona, pois os interesses são escusos são verdadeiros intrusos com impunidade que aos poucos vão nos engando, essa é a maldade.
Comenta-se com amargura o progresso aparente dos ímpios, pouco são os homens de boa posição que desconhecem o escrúpulo, muitas vezes altamente colocados na esfera financeira. Podemos até pensar em asneiras, mas o clichê popular diz que o povo é sábio, e isso é notório e verdadeiro. A justiça tem os braços curtos para alcançar os poderosos. Muitos entre nós pensamos que um dia, por acaso, receberão riqueza, amor e saúde, o que com certeza seria motivo de grande alegria.
Sonhar não é pecado faz parte da vida, mas os pesadelos são constantes e intermináveis, visto que a nossa existência terrena está ameaçada e entre grades, cercas elétricas e câmeras procuramos nos defender dos criminosos, dos elementos do mal, dos mendigos e de moradores de rua que aprenderam a assaltar e a roubar, dos meninos de rua que em sua maioria se enverada no caminho da malignidade. Será que com tanto sofrimento o orgulho, o egoísmo ainda predominam no coração dos humanos?
Eles são culpados pelo nosso ressentimento. Na realidade estamos envoltos pela tristeza de uma vil consolação. As alegrias de eternas lembranças são amargas esperanças. Na vida maior prudência e eternas venturas quer fortalecer nossos corações sem nenhum mal nos causar. A insegurança maltrata e nos faz infeliz, as esperanças se esvaem sem proporções, o meu coração, o seu se recatam em ilusões.
Sorrisos marotos nos felicitam e nosso perfil reluz robustecido de esperanças alvissareiras.
Nosso sangue brota na face inteira, a insegurança morre e a felicidade brilha tornando a nossa vida num mar de escotilhas. Escotilha rima com armadilha e essas nuanças nos tornam pusilânimes diante do écrã em que participamos. O governo brasileiro precisa reciclar o passado, o presente e industrializar o futuro. Queríamos que o medo fosse esquecido e a esperança renovada.
O orgulho das autoridades é sinonímia esfacelada e desprezada pelos homens de bem. A simplicidade e as ações saudáveis enobrecem o humano, os desprezados, os estropiados carecem de amor e de ajuda material e espiritual e isso não é favor é obrigação, mas os fortes estão engolindo os fracos. Diante do sofrimento agimos indiferentes. Somos obrigados a pagar por todos os erros dos políticos de má fé. Estamos sendo explorados pelos brutos na canga infiel. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-JORNALISTA-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE