C H I Q U Ê

Sei que alguns vão estranhar que sendo crítico veemente do PIG, especialmente da Rede Globo, eu goste assistir às novelas dessa emissora. Esquerdista noveleiro? Admito. Contradição? Admito. Alienação? Também admito.

Assim, assumindo esse vício, estou ficando decepcionado com as novelas globais. A última que gostei mesmo foi "Avenida Brasil". Ainda estou assistindo a "Sete Vidas", acho interessante, principalmente a abordagem sobre o meio ambiente, além dos problemas dos filhos gerados por um processo que discordo, mas é interessante o que pode decorrer dele. Agora, as histórias paralelas,comn a dos dois sujeitos velhotes meigos, afrescalhados e sensíveis demais está enchendo o saco, bem como a forçada de barra para requentar temas que já foram explorados à exaustão noutras novelas.

Quanto à Babilônia parei de assistir. Está chata demais. Conseguiu tornar chatas de galocha Glória Pires, Adriana Esteves e Camila Pitanga. É o fim da picada. Camila Pitanga está virando uma espécie de megera. Pode? Nunca pensei que um dia presenciasse algo tão ridículo. Essa artista não consegue chata, quando tenta vira uma trapalhona.

Só se salva em Babilônia a personagem Consuelo, protagonizada magistralmente por Arlete Sales. Ela faz a caricatura de uma falsa moralista casca grossa querendo ser uma alpinista social, uma socialite. Arretada. E inventou um termo extraordinário: "chiquê". De vez em quando pergunta ao mordomo se fazer isso e aquilo é chiquê. Ela ridicularizza as peruas coroas. Em Arcoverde e Pesqueira conheço v´´arias consuelos. Arlçete Sales está arrebentando, mas, infelizmente, devido às novela ser muito ruim desisti de assiti-la, estou asstindo a filmes. É melhor rograma. EE priu.