Quando se põe fogo em mato seco, é imprevisível o que pode acontecer. Foi o que aconteceu com a Operação Lava a Jato. Lula, Dilma e a camarilha do PT, que há 12 anos vem assaltando sistematicamente os cofres públicos, e encobrindo a sua nefasta atuação com programas sociais ─ alguns até interessantes e produtivos─ não atentaram para um detalhe comezinho que os psicólogos da chamada Gestalt sempre chamaram a atenção. Esse detalhe pode ser definido pela frase que um deles escreveu em um de seus artigos. “A verdade é apenas a opinião vencedora” disse ele.
Muitos filósofos tem discutido essa questão. Se existe uma verdade absoluta, uma verdade em si mesma, que possa ser colocada em um pedestal como único deus inconteste e indesmentível. De Aristóteles a Kant, de Platão a Sartre, passando por Marx e Schopenhauer, esse tema tem sido a preocupação de muita gente e principalmente de políticos, que quando descobrem a sua, elegem-na como causa pétrea de suas próprias constituições e passam a impô-la a todo mundo como único caminho para o paraíso.
Foi o que o Lula e o PT fizeram. Dividiram o país em “nós e eles”, se esquecendo que a sua opinião só era verdadeira por que havia vencido outra opinião que estava desgastada pelos maus resultados que havia colecionado nos anos anteriores. Então Lula pegou os restos de prosperidade que os perdedores haviam deixado e fez uma canhestra distribuição das sobras pelas classes mais pobres, sem esquecer o velho principio que diz que “quem parte e reparte e não pega a melhor parte ou é bobo ou não tem arte”.
Lula e os petistas, a maioria oriunda dos sindicatos, nunca foi boba, e nessas artes de dar um e pegar dois para si mesma, eles mostraram que tem mestrado e doutorado. Aliás, devem ter aprendido com os “camaradas de Moscou”, que depois da Revolução Bolchevista, também expropriaram todos os “ malditos capitalistas” e com o tempo transferiram a maior parte das propriedades expropriadas para os seus próprios patrimônios. Deve ter sido isso que levou os petistas e seus aliados a pensarem que podiam fazer a mesma coisa com a Petrobrás, a Eletrobrás, o BNDS e todas as demais empresas públicas do país.
Mas um dia a casa cai. Porque quando se bota fogo em mato seco, a gente nunca sabe para que lado o vento vai soprar. E pode ocorrer que o vento sopre o fogo para o lado contrário que a gente queria que fosse. Os camaradas russos levaram setenta anos para ter, finalmente, a sua própria casa queimada. Os camaradas cubanos, que os imitaram, também botaram fogo nos seus próprios canaviais, porque tinham certeza que os canaviais dos inimigos, que seriam desapropriados, compensariam de muito a perda. Compensaram durante certo tempo, mas depois de cinquenta anos, o fogo também já está lambendo a cumeeira de suas próprias casas.
O que vem depois que o Lula, a Dilma e o PT forem enterrados por conta da sua própria arrogância, por se considerarem os únicos donos da verdade, não dá para saber. E nem importa muito isso. Venha quem vier, e seja qual for a nova verdade triunfante, é bom que os líderes que portarem as novas bandeiras tomem consciência que são bons só enquanto produzirem bons resultados. Ou enquanto conseguirem enganar o povo que estão conseguindo isso. O Lula, a Dilma e o PT já não enganam mais. E ninguém consegue enganar todo mundo o tempo todo.
Muitos filósofos tem discutido essa questão. Se existe uma verdade absoluta, uma verdade em si mesma, que possa ser colocada em um pedestal como único deus inconteste e indesmentível. De Aristóteles a Kant, de Platão a Sartre, passando por Marx e Schopenhauer, esse tema tem sido a preocupação de muita gente e principalmente de políticos, que quando descobrem a sua, elegem-na como causa pétrea de suas próprias constituições e passam a impô-la a todo mundo como único caminho para o paraíso.
Foi o que o Lula e o PT fizeram. Dividiram o país em “nós e eles”, se esquecendo que a sua opinião só era verdadeira por que havia vencido outra opinião que estava desgastada pelos maus resultados que havia colecionado nos anos anteriores. Então Lula pegou os restos de prosperidade que os perdedores haviam deixado e fez uma canhestra distribuição das sobras pelas classes mais pobres, sem esquecer o velho principio que diz que “quem parte e reparte e não pega a melhor parte ou é bobo ou não tem arte”.
Lula e os petistas, a maioria oriunda dos sindicatos, nunca foi boba, e nessas artes de dar um e pegar dois para si mesma, eles mostraram que tem mestrado e doutorado. Aliás, devem ter aprendido com os “camaradas de Moscou”, que depois da Revolução Bolchevista, também expropriaram todos os “ malditos capitalistas” e com o tempo transferiram a maior parte das propriedades expropriadas para os seus próprios patrimônios. Deve ter sido isso que levou os petistas e seus aliados a pensarem que podiam fazer a mesma coisa com a Petrobrás, a Eletrobrás, o BNDS e todas as demais empresas públicas do país.
Mas um dia a casa cai. Porque quando se bota fogo em mato seco, a gente nunca sabe para que lado o vento vai soprar. E pode ocorrer que o vento sopre o fogo para o lado contrário que a gente queria que fosse. Os camaradas russos levaram setenta anos para ter, finalmente, a sua própria casa queimada. Os camaradas cubanos, que os imitaram, também botaram fogo nos seus próprios canaviais, porque tinham certeza que os canaviais dos inimigos, que seriam desapropriados, compensariam de muito a perda. Compensaram durante certo tempo, mas depois de cinquenta anos, o fogo também já está lambendo a cumeeira de suas próprias casas.
O que vem depois que o Lula, a Dilma e o PT forem enterrados por conta da sua própria arrogância, por se considerarem os únicos donos da verdade, não dá para saber. E nem importa muito isso. Venha quem vier, e seja qual for a nova verdade triunfante, é bom que os líderes que portarem as novas bandeiras tomem consciência que são bons só enquanto produzirem bons resultados. Ou enquanto conseguirem enganar o povo que estão conseguindo isso. O Lula, a Dilma e o PT já não enganam mais. E ninguém consegue enganar todo mundo o tempo todo.