A PESCARIA

Diz que eram uns colegas que foram pescar lá no sul de Minas Gerais. Os peixes andavam escassos devido a contante poluição, os resíduos industriais, a pesca predatória e os típicos problemas de lixo urbano e esgoto que “estupram” nossos rios diariamente.

De peixe mesmo não viram nada, ou melhor, não pescaram nada. Ainda teve colega fisgando anzol no dedo e na cabeça dos outros pescadores. O mais curioso são os goles de cervejas, cachaças e churrasquinho com arroz carreteiro. A festa era muito organizada, com cozinheiro e outros apetrechos de churrascaria e de pescaria.

Lá pelas tantas da noite, um colega com todas na cabeça, adentra desesperado pela mata ciliar (vontade de urinar). Quando de repente, um enxame de marimbondos desses comedores de pequenos répteis, atacou o sujeito bem no seu órgão copulador. De tão inchado e roxo tiveram que levar o “boca boa”, aquela hora da noite na primeira farmácia da cidade.

Deseperado o “boca boa”, mostra para o atendente da farmácia a “infelicidade” e dispara aos prantos:

- Doutor! O que senhor dá pra isso?

- Casa, comida e roupa lavada, mais cinco mil reais no final do mês. Respondeu o atendente da farmácia com ar de felicidade.

Osório Antonio da Cunha
Enviado por Osório Antonio da Cunha em 15/06/2007
Reeditado em 17/06/2007
Código do texto: T528219
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