PAPO COM MINHA GATINHA
 
Eu estava batendo papo com  minha gatinha e eu olhava seu olhar aprovador  e quase adormecendo.
Dizia eu que o dia estava bom, um bom assim de se sentir quase feliz, mas um bom meio que felicidade, só porque ela ficara tão feliz de eu ter feito limpeza no cantinho dela. De ter eu caprichado e acrescentado almofadinha macia para ela preguiçar ou dormir.
Sua aprovação era notória, e parecia sorrir. E isto me deu mais alegria, mais conforto na alma de ter feito bem para ela. Como, às vezes faço para mim mesma ou para alguém.
Aprofundei-me em mim mesma com aquela sensação boa, vendo como é tão simples se sentir bem ou melhor do que estava antes. E tal sensação começou a se alargar, ampliando em espaço e em qualidade. Eu podia fazer tantas coisas boas para mim e o mesmo para tantas pessoas que adorariam.
E pensei nos outros que pensam diferente de mim. Por exemplo, no momento da morte, apenas dormir ou sentir e pensar que está começando a adormecer.
Ou que passava para uma situação de saúde e de muita festa com muita gente. As pessoas ao redor nada notavam de diferente na mudança sofrida. Só surpresa.
Por uma situação especial estaria encontrando com o amor companheiro acalentado do outro mundo,de muito amor e que seriam muito felizes juntos.
Outros conferiam estar no inferno mesmo, com todas as condições temidas de fogo, de castigos e maldades.
Enfim formatando ideias conhecidas de várias pessoas que pensam coisas diferentes,e das quais discordo radicalmente.
 
Parei um pouco de como eu mesma pensaria no meu próprio momento.
Aí foi mais fácil pensar, pois sou tão confiante em Deus, de Quem só vem coisa boa, que eu confiantemente apenas confiava terminar sem temor nenhum e nem sequer notar estar terminando.