O FRIO NO COTIDIANO... 09h12h
O inverno “oficialmente” ainda não começou, entretanto, na região sul ele já se “manifestou”, ontem, terça-feira em que as temperaturas em nossa cidade chegaram a quase zero grau; bem cedo, como faz todas as semanas, a nossa auxiliar nas tarefas do lar chegou, mostrando as fotos do celular, que “provavam” as fortes geadas, que deixaram brancas a nossa paisagem; olhamos para os fundos do nosso quintal, e também havia a presença “dela”...
A nossa mestiça Poodle, apesar de “roupagem” bem comprida, sentiu frio, - dorme quase sempre aos pés de nossa cama, - a cobrimos, pois foi a noite mais fria deste ano...
Em nossa Curitiba, as geadas são comuns, a neve, porém, é muito rara; as que marcaram época foram as de 1929, não presenciamos, pois, “aparecemos” somente em 1941; a célebre neve de 1975, toda a família evidenciou, surgiu em dois horários alternados, pela manhã, bem cedo, e mais ou menos ao meio dia, cuja duração foi uma pouco mais de meia hora...
Até hoje até não há um denominador comum entre os paranaenses: qual foi a mais “forte”. Particularmente, não gostamos muito de frio, e até temos admiração com aqueles que viajam para algumas cidades brasileiras, em que este fenômeno é natural e se repete todos os anos...
Quanto a nossa neve, em que é muito rara a sua repetição, nos lembramos como se você hoje; no dia seguinte deu uma forte geada, ao se abrir a torneira para se colocar a água na chaleira para fazer o café da manhã, - para nossa surpresa, - a água não saiu, a caixa d´água havia se transformado numa enorme barra de gelo, bem como os canos de onde ela deveria escorrer...
Diferente, dos países onde isto é comum, a grande parte das moradias estão preparadas, e suas vidas seguem, com relativa. “normalidade”...
Por último, apesar de tudo temos um relativo conforte, para conviver com estes fenômenos climáticos; uma coberta a mais para aquecer e agasalhos mais propícios, para isto superar; nesta hora como não pensar nos “moradores de ruas”, em nossa cidade se afirma que são 4000, nem todos aceitam ir para abrigos; parte da sociedade os ignora, mas não deixa de ser um problema social: quem é o meu próximo? É aquele que tem necessidades como as nossas. Esta questão chamou atenção até atual Papa, que segundo se noticiou mandou construir banheiros públicos para atendê-los...
Ficamos por aqui, e até a próxima se Deus assim o permitir. 09:64h Curitiba, 17 de junho de 2015 - Reflexões do Cotidiano -Saul http://mensagensdiversificadas.zip.net
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