ANJOS GUARDIÃES, ESPIRITOS PROTETORES, FAMILIARES OU SIMPÁTICOS”
Este livro*, apesar de ter mais de um século e meio de sua primeira edição, continua sendo um repositório de idéias, que cada vez que o abrimos e dedicamos alguns minutos de estudo; mesmo que seja aberto ao acaso, como ontem o fizemos, e relendo hoje o mesmo assunto que nos chamou à nossa atenção; dando o título acima de nossas reflexões de hoje; muito aprendemos ou reforçamos os conceitos que indelevelmente estão gravados em nossa mente...
Em certa ocasião, durante uma de suas palestras, que não nos recordamos precisamente à data; Divaldo Pereira Franco, - orador de excepcionais qualidades, reconhecido em nosso país e em outros continentes. - contou que no início de seu aprendizado, aconselhado por um Benfeitor Espiritual, leu afoitamente este livro*; de imediato contou que em poucos dias acabara de lê-lo; o Orientador Espiritual disse que o lesse novamente, isto repetiu por algumas vezes; finalmente recebeu este conselho: que o mesmo deveria permanentemente ser consultado, e estudado; pois com este procedimento se ampliava os conhecimentos, dando maior entendimento aos temas das perguntas e respostas ali contidas... (1018)
Relendo ontem e hoje as perguntas 489 a 521 nos chamou a atenção a de 495:
O Espírito protetor abandona algumas vezes seu protegido quando este é rebelde aos seus conselhos?
A resposta é do próprio São Luiz, Santo Agostinho é de uma folha e meia, que pedimos a permissão para transcrever somente o primeiro tópico: -“Ele se afasta quando vê seus conselhos inúteis, e que a vontade de sofrer a influência dos Espíritos inferiores é mais forte. Todavia, não o abandona completamente, e se faz sempre ouvir sendo, então, o homem quem fecha os ouvidos. Ele retorna, desde que chamado.”
A pergunta 509 e a resposta achamos bastante esclarecedoras:
“Os homens no estado selvagem ou de inferioridade moral, têm igualmente seus Espíritos protetores? Nesse caso, esses Espíritos são de uma ordem tão elevada quando aqueles dos homens mais avançados?
Vamos transcrever somente o primeiro tópico da resposta, de que os nossos prezados leitores a leiam até o final.
“- Cada homem tem um Espírito que vela sobre ele, mas as missões são relativas ao seu objeto. Não dais a uma criança que aprende a ler um professor de filosofia.” ...
Com esta afirmação entendemos que os seres humanos desde os primórdios de sua evolução, sempre esteve presente um Espírito Protetor, ou um Anjo da Guarda, que os ajuda na sua longa ascensão espiritual...
Encerramos nossas breves Reflexões do Cotidiano de hoje com as perguntas 519/0:
As aglomerações de indivíduos, como as sociedades, as cidades, as nações, têm seus Espíritos protetores especiais?
-“Sim, porque essas reuniões são de individualidades coletivas que marcham com um objetivo comum e que têm necessidade de uma direção superior”.
Os Espíritos protetores das massas são de uma natureza mais elevada que daqueles que se ligam aos indivíduos?
-Tudo é relativo ao grau de adiantamento das massas, como dos indivíduos...
É um procedimento muito comum cada localidade louvar a proteção, de entidades que se destacaram pela sua conduta ao longo de nossa história.
E por último; se passamos por algum problema de difícil solução, nunca é demais rogarmos à ajuda daquele que aceitou pelos desígnios da Alta Espiritualidade a missão de nos ajudarem nos momentos mais difíceis e anonimamente vem nos prestar o seu socorro...
* Livro em referência é "O Livro dos Espíritos"; aos que tem o privilégio de estudá-lo continua sendo um farol para iluminar os caminhos de nossa sofrida humanidade; a sua primeira edição foi em Paris-França em 18 de abril de 1857; as perguntas foram Compilados e ordenados por Allan Kardec.
Curitiba, 4 de setembro de 2010- Reflexões do Cotidiano-Saul
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