Caminhemos sempre. Desistir, jamais.

Caríssimos(as):

Nenhum coração nesta terra bendita, de provas e expiações, de tristezas e parcas alegrias, desconhece uma dor recôndita. E não há distância que se queira manter ou que mantenhamos, que nos distanciará da dor, se foi provocada em um momento de raiva ou desespero, da nossa ou da parte de outrem. Oprime o mais “frio” e rijo ser, não obstante se seu coração de pedra. A dor da alma dói muito mais do que a dor física. A dor do desamparo, do desengano, do sonho desfeito... A dor do outro, aquela que poderíamos ter evitado ou mesmo ajudado a abrandar em um determinado momento.

Nossa caminhada na terra é pautada de equívocos mil e poucos acertos. E então, torna-se um vaso de barro que se quebra e a todo instante estamos tentando colá-lo. Mas deixamos indeléveis marcas impregnadas. Os pedaços jamais se unirão novamente sem ficarem rusgas.

Aquela fase do fascínio na mocidade, na verdade, depois de mais velhos, verificamos que tratou-se de canto de sereia, ou luz de pirilampo, que dura apenas um segundo.

Depois disso, dessa fase de sonhos incautos, nos bate à porta uma realidade que fere e deixa marcas dolorosas.

A maturidade traz a necessidade da luta pela sobrevivência e com ela vêm saudades de sonhos fugazes, amores não conquistados e outros conquistados, mas para os quais não demos a devida importância. E a luta pode até vir a nos parecer inglória. Os sonhos dantes foram exterminados Transformados em farrapos de ilusões!

Aí é que vos indago, amigos: O que fazer quando estes escombros de realidade baterem à porta desses nossos pensamentos e lembranças de certa forma até senis?

Nestes instantes, lembremo-nos do mais importante ingrediente necessário ao nosso equilíbrio psíquico e moral: O amor. Fonte da vida, semeado por Deus, possível de coleta por todos os errantes da terra.

Este deveria ter sido, desde o início, nosso único desejo. Onde buscávamos, não o encontrávamos, por que não buscamos nos locais certos. Está e sempre esteve dentro de nós mesmos e nos seios de nossos lares. Onde outrora buscamos na errante caminhada, o “pseudo-amor” era fugidio e se desfazia como miragem. Tornara-se então, uma estrela inalcançável

O amor é ar fresco, sol vivificante, traz sonhos novos, sempre. É guia de luz, sinal do paraíso indicando que tudo dará certo, no final... ((se ainda não deu certo, é por que não chegamos ao final, já disse alguém. (*))

O amor, nos dá prazer e balsamiza nossas almas alquebradas. Invoca luz, ternura e se torna o elixir para nossas vidas, nos trazendo novas flores para embelezar nossas almas e sonhos.

É preciso saber viver o amor, falando de amor, respirando o amor e mais ainda, irradiando o amor.

Assim fazendo, estaremos trazendo mais luz às nossas vidas e consequentemente, melhorando o clima deste planeta “de meu Deus”.

Com vibrações de muito amor, saúde, paz e alegria,

Beijos.

Lê.